Segundo Charles Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência. Com isso, também deixam um número maior de descendentes, que recebem e repassam as mesmas características. Os mais ajustados são, portanto, selecionados para determinado ambiente. Essa é a teoria evolutiva da seleção natural formulada pelo naturalista inglês. Mal esperava Darwin que os organismos conseguiriam desenvolver estratégias ainda mais complexas e sofisticadas de adaptação para, por exemplo, melhor espalhar a malária, doença que atingiu 177.791 brasileiros em 2013, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde.
O mosquito Anopheles, transmissor do protozoário Plasmodium, que causa a malária, pode ser o protagonista de um processo de seleção nesse sentido. A interação entre a fêmea e o macho da espécie resultou em uma dinâmica evolutiva responsável por um dos tipos mais impressionantes de diversidade no planeta ou em uma união indestrutível. Segundo equipe de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a seleção sexual provocada durante o acasalamento do inseto pode ser bastante relevante e perigosa para a saúde humana.
Os cientistas publicaram essas conclusões em um estudo divulgado hoje na revista científica Science. Eles relatam evidências de uma evolução conjunta dos caracteres sexuais masculinos e femininos nos mosquitos que transmitem o vetor responsável pela malária humana.
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