Por ano, 800 mil mulheres morrem em decorrência da falta de acesso a saneamento básico e água limpa, segundo a organização não governamental WaterAid. A falta desses serviços, classificados como básicos pela Organização das Nações Unidas (ONU), mata mais do que a Aids, o diabetes e o câncer de mama. Provoca doenças como cólera e outras infecções, e disseminam um cenário classificado como inaceitável pela entidade desenvolvimentista sediada em Londres.
;Afeta a educação, a saúde, a dignidade de mulheres e meninas e, em última instância, resulta em mortes precoces e desnecessárias;, disse, em comunicado, Barbara Frost, diretora executiva da WaterAid. As doenças ainda mais mortíferas para as mulheres, de acordo com o relatório, são as cardíacas, o derrame, infecções das vias respiratórias inferiores e as doenças pulmonares obstrutivas crônicas. A WaterAid chegou a essas conclusões analisando dados do Instituto de Métricas da Saúde, centro de estudos em Seattle, nos Estados Unidos.
O documento indica, ainda, que mais de 1 bilhão de mulheres ; uma a cada três no mundo ; são privadas de banheiros particulares seguros. Além disso, mais de uma a cada dez, ou 370 milhões, não usufruem de água limpa. As mais prejudicadas estão em países em desenvolvimento, onde mortes relacionadas à falta de água potável e de saneamento básico correspondem a quatro em cada cinco óbitos.
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