postado em 10/03/2015 09:17
De onde vêm os bebês todos sabem, mas até onde eles podem ir é um mistério para qualquer pai ou mãe. Por isso, os progressos cognitivos nesses primeiros anos de vida intrigam tanto os cientistas, que buscam os melhores ingredientes para potencializar os avanços e inibir os possíveis atrasos. Estudos têm demonstrado que o primeiro elemento dessa dieta parece ser bem simples de ser alcançado: o afeto. Estímulos visuais e motores também fazem parte desse quebra-cabeça.Priscilla, 28 anos, e Samuel Roure, 34, pais de primeira viagem, planejaram cada milímetro da nova vida para oferecer um ambiente propício ao desenvolvimento do filho. A advogada parou de trabalhar para se dedicar à maternidade, e o marido, policial civil, trabalha de 12h às 19h para cuidar do pequeno Miguel, de 5 meses, nas manhãs. Enquanto ela acorda de noite se houver choro, ele cuida do bebê para que a mulher possa ter seu momento de descanso. ;Eu sempre sonhei parar de trabalhar e me dedicar ao meu filho, mas, antes, ficava pensando: será que vamos ter condições? Optei por ter uma vida mais humilde porque, querendo ou não, meu salário faz falta, mas não me arrependo;, diz a mãe.
O jovem casal preocupa-se muito em compartilhar cada instante possível com Miguel. Por isso, optou por praticar, às quintas, natação em família. A atividade tornou-se mais um momento de estimular a aproximação com o bebê. ;Quando eu era criança, meu pai me levava e eu fiquei com essa lembrança na cabeça. Quando nos casamos, eu falei para a Priscila que, assim que tivéssemos um neném, nós o levaríamos;, conta o policial civil e morador da Asa Norte.
Com os filhos na água, pais e mães cantam músicas infantis e ensaiam um balé de mergulhos, saltos e cambalhotas. Do lado de fora da piscina, parentes assistem e tiram fotos dos pequenos. A professora de natação Regina Castro, grávida do segundo filho, explica: ;O pai é a maior referência para o bebê, ele é o espelho do movimento. Quanto mais próximo, mais ele dá segurança aos filhos. A gente vê que são crianças mais felizes, mais soltas, crescem mais seguras. A partir do momento em que você dá segurança, elas se sentem mais fortes para enfrentar desafios;, detalha.
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