Belo Horizonte ; As mulheres conquistam o mercado de trabalho, ocupando espaços de destaque em setores diversos. Mas, por trás do empoderamento feminino, há também a sobrecarga de tarefas. Desempenhando múltiplos papéis, muitas vezes, elas descuidam da saúde. Deixar o checape de lado é um dos sinais mais comuns da dificuldade em conciliar as obrigações e também um hábito que pode trazer complicações à saúde. São nessas consultas e nesses exames rotineiros que doenças podem ser evitadas ou combatidas bem no início.
A prova de que o aumento de atividades pode trazer impactos à saúde vem da clínica carioca Med-Rio, especializada em checapes. As 25 mil baterias de testes realizadas em 14 anos pela instituição mostram que as mulheres são mais estressadas que os homens. Entre os executivos, 34% delas convivem com altos níveis de estresse, enquanto o índice entre eles chega a 20%. O estresse leva o organismo a produzir dois hormônios ; o cortisol e a adrenalina. A presença do primeiro favorece a queda da imunidade, a depressão, a perda de peso e da libido. A do segundo contribui para a insônia, o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.
E, se aumentam as tarefas, também crescem os problemas de saúde. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 1990, para cada nove infartos, um era de mulher. Em 2015, a proporção aumentou: para cada três, um ocorre com mulheres. ;A tripla jornada de trabalho predispõe, favorece que as doenças se instalem;, afirma o diretor da Med-Rio, Gilberto Ururahy.
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