Ciência e Saúde

Multiplicam-se na internet trocas de ideias ligadas a ações sociais

No Distrito Federal, não é diferente. Moradores da cidade contam como usam o meio virtual para fazer o bem

postado em 17/03/2015 09:40
Há seis meses, Daniela Estevam, 35 anos, e cinco amigas resolveram começar o projeto Somos um só. Quem ama doa. ;Uma delas queria fazer um trabalho social e eu já tinha comentado que planejava o mesmo. Acabamos nos reunindo com mais quatro pessoas para decidir o que faríamos. Escolhemos idosos porque mexem mais conosco;, conta a servidora pública. A primeira campanha do grupo foi a arrecadação de itens de higiene pessoal e produtos de limpeza em outubro do ano passado. ;Escolhemos um asilo e fizemos um levantamento do que eles mais precisavam. Começamos a fazer os pedidos pelo Instagram e pelo Facebook. Foi um sucesso;, comemora.

Beatriz conta com a ajuda dos internautas para as atividades do abrigo de animais: da busca por um lar até dinheiro para cirurgias

Daniela e as amigas só recorreram à internet para ajudar a instituição. ;Não fizemos nenhum um outro tipo de divulgação. Todo mundo já estava familiarizado (com o meio de divulgação). Achamos que era o meio mais rápido, fácil e abrangente;, diz a servidora pública. De uma convocação virtual, surgiu e cresce um projeto que facilita a aproximação de pessoas pelo bem dos idosos. O fenômeno, dizem especialistas, tem crescido na rede mundial de computadores para beneficiar diferentes públicos. A facilidade da divulgação e a rapidez com que ela se espalha estão entre as razões disso.

Daniela e quatro amigas ajudam idosos convocando doações

[SAIBAMAIS];Uma das principais facilidades é a abrangência, uma rede social não tem limites geográficos. E existe a facilidade relacionada ao tempo, não é necessário que a informação chegue em tempo real;, detalha Zanei Barcellos, professor de comunicação social da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Daniela destaca ainda a possibilidade de conseguir ajustar a boa ação às demandas do dia a dia. ;Todas nós temos família, filhos. Então, ficava difícil fazer a campanha panfletando na rua, por exemplo. Nós estávamos até com dificuldade de nos reunir. O WhatsApp foi muito útil nessa hora;, conta.



Fazendo mais
Beatriz Lobo, 53 anos, acredita que os botões de curtir e compartilhar são de grande ajuda para as ações sociais realizadas por ela no abrigo de animais Flora e Fauna. ;Eles ajudam a chegar às pessoas que vão poder ir além, fazerem a ação. A internet é essencial para o nosso trabalho. Funciona como a nossa ferramenta de divulgação e de pedido de ajuda.;

A página do projeto no Facebook é o principal meio usado por ela e pelos outros voluntários para achar um lar para os animais abandonados, conseguir dinheiro para a cirurgia de bichinho doentes e fazer campanhas de arrecadação de ração. ;Com a abrangência e o resultado, vai crescendo o uso dela. É informação fácil, rápida;, diz Beatriz. Às pessoas que procuram o projeto ao encontrar animais, por exemplo, a instrução é simples: ;Fazer um post, colocar na página do abrigo e nós vamos compartilhando.;

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