A Câmara dos Deputados aprovou a adesão do Brasil ao Observatório Europeu do Sul (ESO), maior consórcio de pesquisa astronômica do mundo. O país seria o primeiro não europeu a integrar grupo de 14 nações. A proposta segue para analise do Senado e, caso seja aprovada, vai significar um investimento de R$ 947 milhões para os cofres públicos. O pagamento deverá ser feito até 2021.
A entrada do país vai permitir que pesquisadores brasileiros tenham acesso aos equipamentos do grupo, como os três observatórios instalados no Chile e o telescópio Very Large, considerado o mais produtivo em pesquisas astronômicas. A adesão também garante a participação na construção e utilização do E-ELT (em inglês, Telescópio Europeu Extremamente Grande), o maior entre os telescópios em construção no mundo.