Pior que a adolescência, alguns pais têm certeza, só a pré-adolescência. A rebeldia começa a aflorar, e os carinhos e a dependência da infância vão se esvaindo, para lamento da família, que ainda quer ver aquela criança serelepe pela casa. No entanto, toda essa inquietação, que deixa os adultos atordoados, pode ser a porta de entrada para pesquisadores entenderem as pessoas que se colocam com frequência em situações de risco.
De acordo com um estudo apresentado recentemente na 67; Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Washington (EUA), nessa fase da vida, indivíduos que se mostram mais exploradores têm um processo cerebral diferente dos que buscam menos experiências. Os autores defendem que estudar essa distinção pode dizer muito sobre o ímpeto humano.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco realizaram um experimento com 62 meninas entre 11 e 13 anos de idade. Elas completaram tarefas que tinham como objetivo medir o comportamento exploratório e experimental. Foram feitos também exames cerebrais com ressonância magnética funcional. Com isso, foi possível dividi-las em dois grupos: mais exploradoras (41 delas) e não exploradoras (21).
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