O ato cirúrgico foi detalhado na revista especializada Archives of Diseases in Childhood. A pequena doadora nasceu com severas condições de saúde. Testes sugeriram que a menina provavelmente foi privada de oxigênio antes do nascimento e, em decorrência disso, teve profundos danos no cérebro. A menina nasceu de uma cesariana de emergência e ficou, durante seis dias, respirando com a ajuda de aparelhos e sem apresentar melhoria na função cerebral. Os pais, então, aceitaram que a máquina fosse desligada.
As células do fígado foram transferidas para uma pessoa com insuficiência hepática; e os rins, para outro receptor com complicações renais severas. Os médicos não deram detalhes sobre as pessoas beneficiadas, mas ressaltaram, no artigo, que, no caso de transplantes neonatais, os receptores podem ser bebês, crianças e até adultos.
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