A chegada à terceira idade pode acarretar problemas para o corpo que não têm cura e prejudicam muito a qualidade de vida, como o mal de Alzheimer e o diabetes. Essas doenças e outras mais recorrentes em pessoas idosas podem ser evitadas futuramente se o mecanismo que causa o envelhecimento celular for bem compreendido, esperam cientistas. Pesquisadores chineses e americanos conseguiram um importante avanço nesse sentido ao estudar o processo que causa a síndrome de Werner, condição que causa o amadurecimento acelerado do organismo.
Pacientes com essa enfermidade hereditária costumam viver pouco, em média 46 anos. Os cientistas utilizaram células-tronco embrionárias humanas para simular o que ocorre no organismo dos indivíduos com a síndrome e descobriram que a degeneração de uma estrutura do DNA chamada heterocromatina desempenha um papel crucial nos danos causados ao corpo pelo tempo. Os autores do trabalho, apresentado na edição de hoje da revista Science, acreditam que a descoberta pode levar a uma série de novos tratamentos.
O tema do estudo interessa os especialistas há alguns anos. ;Nossa equipe tem se empenhado em usar a tecnologia celular para estudar o envelhecimento humano e as doenças relacionadas com esse processo;, contou ao Correio Guanghui Liu, professor do Instituto de Biofísica da Academia Chinesa de Ciências. Guanghui e colegas já tinham feito estudos sobre a genética por trás de males como a síndrome de Hutchinson-Gilford e o mal de Parkinson, mas dessa vez decidiram investigar uma condição mais rara, que afeta uma em cada 200 mil pessoas. ;Decidimos estudar a síndrome de
Werner por ser mais semelhante ao envelhecimento humano natural;, justifica.
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