Com design sofisticado e envolto de boas intenções, o cigarro eletrônico é foco de um desencontro que tem como tema justamente o seu principal atrativo. O artefato surgiu como alternativa a fumantes dispostos a combater a dependência de nicotina, pregam principalmente os fabricantes. Pesquisas recentes mostram, porém, que o e-cig pode consolidar os primeiros passos de jovens e adolescentes rumo ao consumo de outros produtos nocivos do tabaco, como o narguilé.
Para especialistas, os dados reforçam o receio de agentes de saúde e cientistas quanto ao risco de surgimento de uma nova onda de fumantes jovens, semelhante à que marcou os anos de 1970 e 1980. Nos Estados Unidos, onde o comércio do e-cig não tem regulação, cerca de 2 milhões de adolescentes o usavam em 2014, o triplo do número levantado um ano antes, também pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país. Não há dados oficiais sobre o número de usuários no Brasil, mas o comércio do dispositivo é proibido há seis anos (Leia Para saber mais).
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