Ciência e Saúde

Cigarro eletrônico pode levar jovens a consumir outros produtos nocivos

Cada vez mais adeptos de objetos tecnológicos, jovens que fumam o e-cig tendem a ser duas vezes mais propensos a experimentar outros produtos do tabaco do que aqueles que nunca usaram o artefato

postado em 12/09/2015 10:20
Com design sofisticado e envolto de boas intenções, o cigarro eletrônico é foco de um desencontro que tem como tema justamente o seu principal atrativo. O artefato surgiu como alternativa a fumantes dispostos a combater a dependência de nicotina, pregam principalmente os fabricantes. Pesquisas recentes mostram, porém, que o e-cig pode consolidar os primeiros passos de jovens e adolescentes rumo ao consumo de outros produtos nocivos do tabaco, como o narguilé.

Cada vez mais adeptos de objetos tecnológicos, jovens que fumam o e-cig tendem a ser duas vezes mais propensos a experimentar outros produtos do tabaco do que aqueles que nunca usaram o artefato

Cada vez mais adeptos de objetos tecnológicos, jovens que fumam o e-cig tendem a ser duas vezes mais propensos a experimentar outros produtos do tabaco do que aqueles que nunca usaram o artefato. Além disso, há um crescente número de usuários desse cigarro moderno que passam a usar o convencional ; fazendo o processo inverso ao de quem usa o dispositivo eletrônico para aplacar o vício. Ambos os resultados fazem parte de pesquisas feitas na Universidade do Sul da Califórnia e na Universidade de Pittsburgh, as duas norte-americanas, e publicados em agosto e setembro na revista norte-americana Jama.



Para especialistas, os dados reforçam o receio de agentes de saúde e cientistas quanto ao risco de surgimento de uma nova onda de fumantes jovens, semelhante à que marcou os anos de 1970 e 1980. Nos Estados Unidos, onde o comércio do e-cig não tem regulação, cerca de 2 milhões de adolescentes o usavam em 2014, o triplo do número levantado um ano antes, também pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país. Não há dados oficiais sobre o número de usuários no Brasil, mas o comércio do dispositivo é proibido há seis anos (Leia Para saber mais).

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