Paloma Oliveto
postado em 04/10/2015 08:05
É o sonho de todo sedentário: obter os benefícios das atividades físicas sem ter de suar a camisa. Em um mundo cada vez mais inerte, obeso e comprometido por doenças crônicas, os cientistas estão atrás da fórmula que permitirá perder gordura, ganhar resistência e fortalecer o corpo, mesmo que sentado no sofá. Atualmente, há oito compostos sendo testados em laboratórios americanos que poderão dar origem à pílula do exercício. Embora promissoras, porém, ainda há inúmeras limitações que precisam ser superadas antes de começarem os estudos em humanos. A principal delas é que nenhuma das moléculas estudadas foi capaz de, até agora, mimetizar todos os ganhos que se tem ao colocar o corpo em movimento.
Muito embora pareçam tentadoras a quem é simplesmente preguiçoso, as pílulas não pretendem substituir a atividade física para pessoas saudáveis. A intenção dos cientistas é beneficiar indivíduos que, devido a limitações como osteoporose, obesidade mórbida e insuficiência cardíaca, têm dificuldades maiores para incluir uma rotina de exercícios e acabam abandonando as atividades recomendadas pelos médicos.
;A ingestão excessiva de calorias e a limitação da prática de exercícios estão contribuindo para a explosão de doenças modernas, como atrofia muscular, diabetes 2 e males cardiovasculares. Reconhecendo os custos humanos e econômicos dessas doenças, os cientistas sugerem que a atividade física é o melhor método de tratar e prevenir os problemas;, diz Ismail Haher, pesquisador de farmacologia da Universidade de British Columbia, no Canadá. Recentemente, ele e Shunchang Li, do Departamento de Fisiologia do Exercício da Universidade do Esporte de Pequim, na China, fizeram uma revisão das pesquisas que investigam as pílulas do exercício. ;Mas, infelizmente, os níveis de adesão à atividade física são extremamente baixos no mundo todo, principalmente para quem se exercita por conta própria;, diz.
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