Prescrita para aliviar os sintomas da diminuição da produção do hormônio masculino, a reposição de testosterona, assim como a terapia similar nas mulheres, intriga médicos e pacientes sobre uma possível relação com o desenvolvimento de cânceres. Em estudo inédito, cientistas dos Estados Unidos descartam o temido efeito adverso. Segundo eles, a terapia ao longo de cinco anos não está associada ao desenvolvimento de tumor agressivo na próstata.
Divulgado na edição mais recente do Journal of Urology, o estudo levou em conta dados de 52.579 homens que haviam sido diagnosticados com câncer de próstata entre janeiro de 2001 e dezembro de 2006. Cinco anos antes da descoberta da doença, apenas 1% deles, 574, tinha histórico de reposição de testosterona. Além da baixa representatividade do tratamento entre os pacientes analisados, os cientistas consideraram a idade, a etnia e o estado civil dos adeptos e não adeptos da reposição hormonal.
;Dado o crescimento lento de desenvolvimento do câncer de próstata, essa investigação oferece novas e importantes informações para médicos, pacientes e público em geral;, disse o principal autor, Jacques Baillargeon, professor do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde da Comunidade da Universidade do Texas Medical Branch.
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