Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Colesterol bom, HDL prejudica pessoas com uma mutação genética

O achado não muda a orientação de manter altas as taxas da substância, mas pode levar a terapias personalizadas



Fígado
A explicação para o fato de o colesterol bom, nesses indivíduos, tornar-se ruim está no fato de a variação do gene SCARB1 dificultar a importante tarefa desempenhada pelo HDL de transportar a gordura da corrente sanguínea para o fígado, de onde, então, ela é retirada do organismo. Sem isso, os lipídeos, em vez de sair do corpo, vão se acumulando na parede das artérias, um processo semelhante ao que acontece nas pessoas que têm taxas altas de colesterol LDL, o colesterol ruim. Em pesquisas anteriores que também investigaram os subtipos de HDL associados ao risco aumentado de doença coronariana, outros fatores, que não o gene SCARB1, estavam por trás da inversão de papeis do HDL. Contudo, o mecanismo final era o mesmo: no lugar de expulsar a gordura, ela acabava se acumulando.

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