Ciência e Saúde

Estudo inédito mapeia como a tensão contínua leva ao infarto e ao derrame

O trabalho, apresentado na 65ª sessão científica anual do Colégio Americano de Cardiologia, baseia-se em estudos de imagem que avaliaram a atividade bioquímica cerebral de 293 pessoas com média de idade de 55 anos

Paloma Oliveto
postado em 03/04/2016 08:05
Em tempos de convulsão social, quando todos parecem estar com os nervos à flor da pele, é bom respirar fundo e pensar duas vezes antes de se aborrecer com discordâncias políticas e de outra natureza. Caso contrário, o coração poderá sofrer as consequências. Se não chega a ser novidade que o estresse contínuo contribui para o surgimento de doenças cardiovasculares, agora, um estudo conseguiu rastrear os efeitos da tensão mental crônica desde o cérebro até as paredes das artérias. De acordo com os pesquisadores, surge uma evidência robusta de que preocupações excessivas causam inflamações que podem provocar infarto, parada cardíaca e acidente vascular cerebral.

O trabalho, apresentado na 65; sessão científica anual do Colégio Americano de Cardiologia, baseia-se em estudos de imagem que avaliaram a atividade bioquímica cerebral de 293 pessoas com média de idade de 55 anos. Todas haviam se submetido ao PET/CT, uma eficiente ferramenta de avaliação das alterações metabólicas, entre 2005 e 2008. À época, fizeram o exame para checar se tinham câncer ; o resultado deu negativo. Além disso, nenhum apresentava problemas cardiovasculares.

Com imagens bastante precisas e um método de marcadores fluorescentes, o PET/CT forneceu detalhes da atividade cerebral, da medula óssea e das artérias dos participantes. Eles foram divididos em dois grupos, de acordo com o nível de ativação da amígdala ; quanto maior, mais alto o nível de estresse.

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