Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Hábito de entrar no mar nem sempre acompanhou os brasileiros

Foi apenas no século 19, depois que a natação começou a ser vista como tratamento médico, que a população urbana do país se aproximou do litoral



O problema era que, com um sistema de distribuição de água incipiente, os moradores da então capital do país precisavam achar uma alternativa para as piscinas europeias. A saída foi apelar para o oceano. ;Antes, as pessoas não entravam no mar para nada. Elas tinham medo;, conta Melo, autor do livro Rio esportivo (Casa da Palavra) e do artigo Enfrentando os desafios do mar: A natação no Rio de Janeiro do Século XIX, publicado no jornal especializado Revista de História, da Universidade de São Paulo (USP).

Separação
Esse interesse pelo mar deu início a uma série de transformações sociais. A primeira foi o incentivo à prática da natação. ;Quando se começa a estimular o banho de mar, é necessário criar segurança para as pessoas. Assim, se estimula também a natação, para se ter controle dos acidentes que podem acontecer;, observa Melo. Além disso, essa modalidade esportiva contava com o apoio dos médicos europeus, que recomendavam a prática para tratar males como anemia, letargia e transtornos mentais.

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