postado em 27/06/2016 10:42
Simuladores de realidade são cada vez mais usados, para diversos fins. Servem para o ensino da aviação, para ajudar pacientes com fobia a enfrentar seus medos e, recentemente, foram incluídos nas aulas de autoescola do país. Agora, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) querem transformar essa tecnologia em algo frequente no treinamento de futuros médicos para a realização de videolaparoscopia.Essa técnica é usada para a realização de pequenas cirurgias. A partir de pequenas incisões no abdômen, são introduzidos uma câmera e instrumentos cirúrgicos. Com base nas imagens transmitidas em um monitor, o médico faz as intervenções necessárias. Hoje, a videolaparoscopia é fundamental para diversos procedimentos intra-abdominais, tanto no aparelho digestivo quanto no urinário e no reprodutor. Entre as vantagens, estão o menor tempo de duração e de recuperação e a formação de cicatrizes menores.
Simuladores para esse tipo de intervenção existem, mas pecam na qualidade das imagens. O projeto do Instituto de Informática da UFRGS pretende tornar a imagem desses equipamentos mais parecidas com a realidade. Para isso, os pesquisadores envolvidos estão desenvolvendo ferramentas de computação gráfica para gerar gráficos próximos do chamado realismo fotográfico ; aquele em que não é possível distinguir o mundo virtual do real.
A inspiração da iniciativa vem dos videogames, que apresentam cenas cada vez mais realistas. ;Nós notamos que, na maioria dos simuladores médicos, há pouca qualidade visual das imagens projetadas. Falta a eles algo que é muito bem construído nos gráficos de videogames;, explica Augusto Luengo, um dos pesquisadores participantes do projeto.
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