Ciência e Saúde

Funcionamento cerebral ajuda algumas pessoas a lidarem melhor com estresse

Pesquisa feita com ratos pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a depressão

Vilhena Soares
postado em 02/07/2016 09:16
Pesquisa feita com ratos pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a depressão
Situações estressantes são comuns no cotidiano, fazendo parte da vida de todas as pessoas. No entanto, o jeito como cada uma lida com essa pressão pode ser bem diferente. Há quem reaja e enfrente as dificuldades, enquanto outros paralisam, sentindo-se impotentes. Diferentes fatores influenciam o comportamento diante de dificuldades, como a gravidade e a duração da fonte de estresse e o suporte social com o qual o indivíduo pode contar. Um outro fator, sugerem pesquisadores dos Estados Unidos, pode ser o funcionamento cerebral.

[SAIBAMAIS]Publicado recentemente na revista Frontiers in Neural Circuits, um estudo com ratos encontrou pistas do mecanismo cerebral que pode ajudar ou atrapalhar alguém a enfrentar os desafios do dia a dia. Com isso, a pesquisa traz pistas que podem ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a depressão induzida pelo estresse.

A equipe envolvida no trabalho se dedica há vários anos à análise por imagens da ativação neuronal em todo o cérebro de roedores, evitando estudos que observam partes distintas da mente separadamente. Dessa maneira, buscam identificar possíveis causas dos mais variados distúrbios mentais, como depressão, esquizofrenia e autismo. ;Não sabemos onde as mudanças relacionadas com essas enfermidades ocorrem no cérebro humano, seria ingenuidade tentar ;adivinhar; as regiões que deveríamos estudar;, explica ao Correio Pavel Osten, professor do Laboratório Cold Spring Harbor, em Nova York, e um dos autores do estudo.



Atividade
Na pesquisa mais recente, os cientistas submeteram ratos a situações desafiadoras, como colocá-los em um recipiente fundo cheio de água, enquanto mapeavam a atividade cerebral dos animais. Eles observaram, então, que as cobaias que logo desistiam de lutar pela sobrevivência apresentavam uma atividade reduzida em várias áreas do cérebro, em comparação com aqueles que se mostravam mais dispostos.

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