Ciência e Saúde

Rir durante exercícios é forma eficaz de melhorar a saúde mental de idosos

É um jeito também de torná-los mais confiantes para a prática de atividade física, aponta estudo americano. Os benefícios são sentidos mesmo quando a risada começa de forma forçada

postado em 20/09/2016 07:26
Indianos praticam a risada simulada: segundo os pesquisadores, a gargalhada forçada logo se torna verdadeira
Incorporar o riso à prática de atividades físicas focadas em força, balanço e flexibilidade pode melhorar a saúde mental dos idosos, além de promover um incremento da capacidade aeróbica e da autoconfiança, segundo um estudo da Universidade Estadual da Geórgia, nos Estados Unidos. No trabalho, moradores de quatro asilos participaram de um programa de intensidade moderada chamado LaughActive, que inclui risadas simuladas e atividades de fortalecimento muscular e de equilíbrio. Os exercícios facilitam o contato visual e a interação entre os participantes e, segundo os pesquisadores, o riso forçado logo se transforma em genuíno.

Técnicas de riso simulado são baseadas no conhecimento de que o corpo não pode distinguir entre a risada verdadeira daquela forçada. Ambas trazem benefícios à saúde, segundo observações anteriores. Ao longo de seis semanas, os idosos participaram de duas sessões de atividades físicas semanais, de 45 minutos cada, que incluíam de seis a 10 exercícios com risadas, que duravam entre 30 e 60 segundos. A atividade de riso era incorporada à rotina depois de cada quatro sessões de movimentos de força, balanço e flexibilidade.



O estudo encontrou melhoras significativas na saúde mental, no desempenho aeróbico e na percepção sobre os benefícios da atividade física, baseado em questionários completados pelos participantes. Quando perguntados sobre a satisfação com o programa, 96,2% disseram que o riso simulado é uma agradável adição ao programa tradicional de exercício. Para 88,9%, rir ajudou a se exercitar mais facilmente, mesmo percentual de pessoas que disseram se sentir mais motivadas para entrar em outras classes de atividade física. As descobertas foram publicadas na revista The Gerontologist.

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