postado em 26/10/2016 06:10
Um santuário de 20 milhões de quilômetros quadrados no Oceano Atlântico para proteger espécies de baleias ameaçadas de extinção. Em análise há 15 anos, a proposta, que choca interesses de empresários e ambientalistas foi, mais uma vez, reprovada pela Comissão Baleeira Internacional (CBI), entidade criada em 1946 para prever a conservação desses animais e ;tornar possível o desenvolvimento ordenado da indústria baleeira;. A medida precisava de 75% dos votos para ser aprovada ; recebeu 38 de um total de 64, na 66; reunião da CBI, em Portoroz, na Eslovênia.
;Com todos os problemas enfrentados atualmente pelas populações de baleias devastadas pela pesca comercial, está claro que elas precisam de uma zona de proteção em que possam não apenas sobreviver, mas também voltar a se recuperar e se desenvolver. O mais decepcionante é que todos os esforços em última instância são derrotados por membros da CBI que estão a milhares de quilômetros de distância, nem sequer no Hemisfério Sul, alguns inclusive no outro extremo;, lamentou John Frizell, especialista em cetáceos do Greenpeace.
Brasil, Argentina, Uruguai, Gabão e África do Sul encabeçam a proposta, que tem resistência principalmente de Japão, Noruega e Islândia. Os defensores alegam que 71% das 3 milhões de baleias caçadas no mundo entre 1900 e 1999 foram vitimadas no Hemisfério Sul ; a proibição mundial da caça foi imposta há 30 anos. Cachalotes e baleias fin, azul, jubarte e minke foram as espécies mais afetadas, de acordo com os defensores da iniciativa, e algumas delas começaram a se recuperar nas últimas três décadas.
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