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Surgidas pelo impacto de objetos como asteroides, as crateras são uma das características mais marcantes da Lua. Um conjunto dessas depressões, chamado bacia Orientale, sempre chamou a atenção dos cientistas devido ao tamanho e à forma ; são três anéis de pedra que compartilham o mesmo centro. Especialistas conseguiram desvendar detalhes da origem dessa região simulando a formação dela pelo computador. O trabalho foi divulgado em dois artigos, na edição desta semana da revista Science e, segundo os autores, pode ajudar a entender melhor outros componentes do espaço com as mesmas características estruturais.
A bacia Orientale foi formada há cerca de 3,8 bilhões de anos, está na região sudeste da Lua e é pouco visível da Terra. A grande extensão ; seu anel mais externo tem cerca de 900 quilômetros de diâmetro ; aguça a curiosidade dos cientistas, que discutem, por exemplo, detalhes quanto à origem desse formato. Os pesquisadores sabem que a estrutura foi formada por um objeto, provavelmente um asteroide, que caiu na Lua, mas não conseguem definir o que esse processo desencadeou no solo lunar.
Usando dados da missão Grail, os pesquisadores simularam a queda do objeto que formou Orientale e, nessa reconstituição, viram que o primeiro anel (o mais interno) se formou em consequência do impacto do objeto. O choque provocou calor, que se propagou para a borda da cratera e refletiu, como uma onda, para o centro, criando, assim, um pico central. Com o tempo, esse aglomerado desmoronou, formando o primeiro círculo.
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