Ciência e Saúde

Nova droga mostra resultados promissores contra o mal de Alzheimer

Molécula é capaz de reduzir a quantidade de placas beta-amiloide do cérebro de pacientes; acredita-se que o excesso dessa proteína seja um importante componente da doença neurodegenerativa

postado em 03/11/2016 06:00
Um estudo publicado na revista Science Translational Medicine identificou uma molécula capaz de reduzir a quantidade de placas beta-amiloide do cérebro de pacientes de Alzheimer. Acredita-se que o excesso dessa proteína seja um importante componente da doença neurodegenerativa, caracterizada pela destruição progressiva e irreversível dos neurônios. A pesquisa, conduzida pelo laboratório Merck, envolveu 32 participantes da fase 1 de um ensaio clínico, quando o objetivo é verificar a toxicidade do agente terapêutico.

O composto bloqueia a BACE1, considerada uma enzima-chave na produção da proteína que forma as placas. Ela é chamada de precursora beta-site amiloide e foi descoberta por pesquisadores da Universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, em um estudo com ratos. Animais que não tinham essa enzima também não apresentavam a proteína amiloide no cérebro. Por isso, a BACE1 se tornou um alvo importante de estudos que buscam um tratamento específico para Alzheimer %u2014 atualmente, não existem medicamentos que combatam a doença.

Outros compostos foram capazes de bloquear a enzima; contudo, nos testes, causaram fortes efeitos colaterais. Já o verubecestat, a substância da Merck, passou nesse primeiro teste. De acordo com os autores do trabalho, durante a fase de estudos com animais, uma única dose oral da droga reduziu níveis da beta-amiloide no sangue e no fluido cerebroespinal de ratos e macacos.
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