Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Luz de LED pode ser útil em tratamento contra o mal de Alzheimer

Em ratos, o uso de LED piscante reduz pela metade o acúmulo da proteína que desencadeia a doença neurodegenerativa



;É um grande se;, ponderou a coautora do estudo Li-Huei Tsai, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). ;Mas se os seres humanos se comportarem de forma semelhante aos ratos em resposta a esse tratamento, eu diria que o potencial é enorme porque é um tratamento não invasivo e acessível;, complementou. O experimento consistiu na exposição de camundongos à luz estroboscópica para tentar influenciar a atividade elétrica do cérebro deles. Após uma hora de estimulação, constatou-se a redução de 40% a 50% dos níveis de beta-amiloide no hipocampo, a parte do cérebro essencial para a formação e a recuperação da memória.

Especialistas acreditam que as ondas cerebrais variam de 25 a 80 hertz, faixa que contribui para funções cerebrais como atenção, percepção e memória. Em pessoas com Alzheimer, porém, essa oscilação é prejudicada. Na primeira fase do experimento, os investigadores estimularam as oscilações a 40 hertz no hipocampo dos roedores e chegaram aos resultados promissores. As cobaias que receberam outras frequências, variando de 20 a 80 hertz, não tiveram os mesmos benefícios.

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