Ciência e Saúde

Madrid apresenta Chulina, primeiro panda nascido em zoológico em 34 anos

Nome do espécime foi escolhido por meio de votação nas redes sociais. Os pandas gigantes deixaram a lista dos ameaçados de extinção e agora é espécie vulnerável

Jacqueline Saraiva
postado em 13/01/2017 06:42
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O primeiro bebê panda nascido no zoológico de Madrid há 34 anos será chamado Chulina. O nome é uma homenagem ao panda Chulín, o primeiro exemplar que nasceu no recinto há mais de três décadas, mas também se refere ao bambu, alimento preferido do animal,em chinês. A fêmea de 5 meses de idade é o quinto espécime a nascer no local. A escolha do nome foi feita por votação nas redes sociais.

A fêmea de 5 meses de idade é o quinto espécime a nascer no local

Chulina foi concebida naturalmente por dois pandas adultos que o jardim zoológico tem alugado das autoridades chinesas desde 2007. O embaixador da China na Espanha, Lv Fan, disse nessa quinta-feira (12/1) que Chulina foi fruto da amizade e pesquisa de ambos os países.

O programa de conservação do panda gigante é financiado em parte por doações de zoológicos que acolhem a espécie. Os contratos exigem que as crias nascidas em território estrangeiro regressem a China quando chegam aos três anos de idade.

Extinção
Os pandas são animais tranquilos, expertos e escaladores de árvores. Originários da China, eles tiveram a existência ameaçada no seu habitat natural, nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan, e foram considerados animais em perigo de extinção. Hoje, com um total de 1.864 pandas no local de origem, já se pode comemorar a saída da espécie desse quadro, que passa agora a ser vulnerável.

Chulina sendo paparicada pela mãe

Machos e fêmeas frequentam os mesmos lugares e se comunicam com uma série de sons, especialmente os machos durante a época de reprodução. As crias nascem após 135 dias de gestação, cegas e com a pele rosada. A dieta é composta basicamente por bambu, mas também se alimentam de insetos, ovos, frutas e pequenos mamíferos.

Veja a história dos pandas no zoo de Madrid:
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Gorila do Oriente
Um dos animais em maior risco de extinção hoje é o Gorila do Oriente (Gorilla Beringei), um dos maiores da espécie no mundo. A principal causa para o desaparecimento do animal é o aumento da caça ilegal na República Democrática do Congo (RDC). Restam apenas 5 mil exemplares da majestosa espécie, indicaram especialistas em conferência mundial da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), em Honolulu.

Quatro em seis dos maiores símios do planeta estão em grave perigo, "a apenas um passo da extinção", incluindo o Gorila do Oriente, o Gorila do Ocidente, o Orangotango do Bornéu e o Orangotango de Sumatra, de acordo com a mais recente atualização da Lista Vermelha da IUCN, o maior inventário mundial de espécies animais e vegetais.

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