Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Estudo: Jovens confiam menos em políticos, mas continuam felizes

Em um momento de turbulência política e conflitos religiosos, apenas 9% dos entrevistados disseram confiar em líderes religiosos, e apenas 2% disseram o mesmo dos políticos de seus países


Por outro lado, a pesquisa descobriu que a porcentagem de pessoas que disseram que estavam felizes em geral foi praticamente inalterada, de 76%. De acordo com Christian Kurz, vice-presidente sênior para a visão global do consumidor da Viacom, a pesquisa mostrou que "o ser humano é um animal muito resiliente".

Ao definir a felicidade, a maioria das pessoas, tanto em 2012 como em 2017, apontou para passar tempo com a família e os amigos. A segunda coisa que os entrevistados apontaram como mais importante em 2017 - especialmente nos países desenvolvidos - foi ter tempo para as férias e o prazer, enquanto em 2012 mais pessoas citaram o dinheiro.

Kurz disse que percebeu uma mudança de atitudes na sequência da crise econômica global, visto que muitas pessoas passaram a se sentir impotentes. "Se você realmente não tem escolha, então você se concentra nas coisas que você controla - e as pessoas com quem você passa seu tempo é algo que você controla", afirmou.