Correio Braziliense
postado em 16/07/2020 15:00
Entrevistada do CB.Saúde — parceria do Correio com a TV Brasília — nesta quinta-feira (16/7), a gerente de Enfermagem do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Cleidy Crisóstomo, falou sobre diversas frentes de enfrentamento à pandemia, inclusive contando a própria experiência como paciente que contraiu a covid-19. “Eu tive muita dor lombar, fui fazer o exame e o teste deu positivo”, explica.
Durante o tratamento da doença, a enfermeira conta que tomou medicamentos receitados pelo médico que acompanhou o caso, inclusive a hidroxicloroquina. “Tudo recomendado pelo médico. Nada sem médico. Acompanhei, fiz eletro, fiz exames”, colocou. Crisóstomo emendou lembrando que automedicação é um risco. “Não pode tomar aleatoriamente medicação nenhuma, principalmente a cloroquina.”
Ela lembrou ainda que ficou em dúvida sobre esse primeiro sintoma por ter hérnia de disco, problema que também causa dores na região das costas. “Tem alguns outros relatos que os pacientes falam sobre dor lombar, mas como eu tinha hérnia de disco, fiquei confusa se era um sintoma ou não, mas na quinta eu já amanheci sem olfato e testei e deu positivo para a covid”, lembra.
Para a gerente, a parte mais difícil do tratamento é precisar se isolar. “Eu tenho filha, tenho pais, família, amigos. É muito difícil, muito desgastante, realmente tem que ter muito apoio pra você vencer os 14 dias, não é fácil”, diz. Nesse período, ela ficou completamente isolada para evitar que outras pessoas se contaminassem e só saiu duas vezes para exames médicos no Hran.
Assista à íntegra da entrevista:
Ouça a entrevista em formato podcast:
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