Correio Braziliense
postado em 23/07/2020 19:25
O primeiro teste genético no mundo para detecção do novo coronavírus é brasileiro. Desenvolvido no Hospital Albert Einstein, o exame faz o sequenciamento do RNA do vírus, de maneira similar ao que comumente é feito com o DNA de outras formas de vida.
A expectativa é que, vencidos alguns gargalos, o teste comece a ser utilizado de maneira ampla no país. Mas, mesmo de maneira limitada, a tecnologia já está sendo usada por empresas e entidades que planejam a retomada de atividades presenciais.
A expectativa é que, vencidos alguns gargalos, o teste comece a ser utilizado de maneira ampla no país. Mas, mesmo de maneira limitada, a tecnologia já está sendo usada por empresas e entidades que planejam a retomada de atividades presenciais.
“(O teste) Nada mais é do que um sequenciamento genético do RNA, algo que não é comum de fazer”, explicou o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner. Ele foi o convidado desta (assista abaixo).
Saiba Mais
Uso dos testes
Como o Brasil ainda não testa massivamente a população, as expectativas para o uso do exame desenvolvido pelo Albert Einstein estão altas. Klajner informou que ainda há necessidades de suprir carências tecnológicas, especialmente no setor público, antes que o sequenciamento genético possa ser usado em larga escala.
"Acaba, como outros testes, ainda esbarrando na logística. Se a gente lembrar que uma das fases da coleta é a fase de cotonete, que você tem que fazer a coleta adequada em nariz e garganta, é um insumo que está sendo disputado no mundo inteiro. Então existe a dificuldade da obtenção desses insumos, especialmente de forma mais massiva", esclareceu.
Ele informou que o teste está sendo utilizado por empresas específicas que contratam os serviços do hospital para retomar as atividades presenciais. A Federação Paulista de Futebol e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) são exemplos de entes privados que firmaram parceria com o Eistein pra utilizar estes exames de última geração.
Confira a entrevista completa:
Ou ouça no formato podcast:
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