postado em 25/07/2020 07:00

O tubo é então conectado a um pequeno dispositivo ; que, por sua vez, é conectado a um telefone celular, responsável por informar se há ou não infecção. Durante o desenvolvimento da técnica, a empresa analisou a respiração de milhares de israelenses contaminados e identificou os odores específicos daqueles que haviam sido infectados pelo Sars-CoV-2. As informações ajudaram a alimentar o algoritmo que estrutura a tecnologia.
Testes em curso em Israel têm resultados com cerca de 85% de precisão. Também há experimentos em um projeto-piloto na Europa, segundo Oren Gavriely, da NanoScent. ;Você pode detectar quem ou quem pode estar contaminado pelo vírus;, afirma em entrevista, à agência France-Presse de notícias (AFP).
Segundo a NanoScent, esse teste olfativo não deve substituir os laboratoriais. Isso porque ele permitirá determinar a presença do novo coronavírus, não a de anticorpos. Dessa forma, o objetivo é poder usá-lo na entrada de salas de espetáculos, estádios, hospitais ou aeroportos. Se o resultado for positivo, as pessoas devem ser submetidos a um exame mais detalhados. Também são vantagens, segundo os criadores, o preço baixo e a possibilidade de detecção em massa. ;Isso pode ajudar a recuperar uma sensação de segurança e retomar uma vida normal;, afirma Gavriely.