CNC

Recessão dos anos 2010 foi pior que a da década de 1980

Análise da CNC mostra que recessão de 2015-2016 trouxe mais prejuízos para o País do que a chamada Década Perdida

Correio Braziliense
postado em 21/02/2020 20:37

Análise da CNC mostra que recessão de 2015-2016 trouxe mais prejuízos para o País do que a chamada Década PerdidaPesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indica que a década de 2010 causou mais prejuízos ao País do que a de 1980, que é considerada uma década perdida para a economia. A recessão de 2015-2016 teve efeitos ainda mais adversos do que nos anos 1980, resultando em recuperação lenta da economia, com reflexos no mercado de trabalho e na concentração de renda. “Ambas as décadas tiveram impacto contundente nas empresas e trabalhadores, como o aumento do desemprego e a ampliação da má distribuição e concentração de riqueza, ocasionando uma piora significativa nas condições de vida dos brasileiros”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

 

Em relação à evolução do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil cresceu 33,3%, com uma taxa média anual de 2,9%, nos 10 anos, iniciados em 1980. Já no mesmo período a partir de 2010, o crescimento foi abaixo da metade: 14,1%, com média anual de 1,3%. Nos anos 1980, a produção brasileira encolheu 7,2%, enquanto nos anos 2010 a queda foi menor, de 6,9%. No entanto, a economia não encontrou condições para voltar a crescer a partir de 2017. O estudo comparou ainda indicadores como: taxa de investimento; taxa de desemprego; carga tributária; inflação; desigualdade; população; setor externo; e bolsa de valores. 

 

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags