Texto: Luana G. Silveira
Edição: Camila de Magalhães
As startups podem ser consideradas empresas em estágio inicial, possuindo, normalmente, custos de manutenção baixos e potencial de crescimento rápido. São hoje as queridinhas dos empreendedores e investidores. Para quem pretende começar um negócio com esse modelo, é importante estar atento às fases de investimento para startups.
Em um primeiro momento, o investimento vem do próprio empreendedor, de seus familiares e amigos. Após o lançamento do produto/serviço oferecido pela startup e a conquista de algum faturamento, incubadoras de empresas podem oferecer o capital semente, que ajudará, por exemplo, na capacitação da gerência do negócio. O BR Startup da Microsoft Brasil, por exemplo, é um fundo de capital semente, que fornece investimentos entre R$ 500 mil e R$ 3 milhões.
Quando seu projeto demonstra alto potencial de retorno, surge o investidor-anjo. Trata-se de uma pessoa física que investe com capital próprio, que pode não ser, necessariamente, financeiro, mas também que agrega valor com seus conhecimentos sobre o mercado. Já na fase de aceleração, o empreendedor procura por empresas que oferecem dicas e mentores especialistas no ecossistema para guiá-los. Caminhando por essas fases de investimentos, é possível chegar em grandes fundos de investimento, que fornecem até R$ 30 milhões em capital financeiro para a startup.
Para conquistar um investidor, Camila Farani, empreendedora, investidora-anjo e parte do time do programa de TV Shark Tank Brasil, apresenta três pontos em que o empreendedor precisa estar ligado ao procurar investimento para seu projeto.
3 dicas para ficar ligado antes de buscar um investidor para sua startup, por Camila Farani:
- Entenda, efetivamente, qual o tipo de investimento que você precisa. Se você precisa apenas de capital financeiro, por exemplo, não irá precisar de um investidor-anjo. Busque outras opções!
- Saiba se pretende manter o negócio para sua vida ou se pretende vendê-lo quando rentabilizado. É importante que suas intenções sejam claras para o investidor.
- E não se esqueça: seu projeto deve ser baseado na solução e oferta de um produto/serviço para um problema real, não inventado, e com um modelo de negócio em que sua solução se conecte com o problema de forma que ela possa ser monetizada.
O QUE FAZ AS EMPRESAS FRACASSAREM
Segundo o investidor Franklin Martins, CEO da Microsoft Participações, responsável pelo fundo de capital semente BR Startup, uma das principais causas de mortalidade de startups é a falta de dinheiro. Briga entre sócios e fazer produtos que ninguém compra, por não ouvir o cliente, também estão na lista.
Entenda mais no vídeo:
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COMUNIDADE PARA EMPREENDEDORES
A EI! Comunidade de Aprendizagem para Empreendedores, da Fundação Assis Chateaubriand, é um ambiente de conexão, conhecimento e experiências inovadoras, que surgiu em agosto de 2017 para transformar empreendedores de dentro para fora. Nesta comunidade, acredita-se na força das conexões, no aprender fazendo, na criação coletiva, entre outros. O Espaço Ei também diversos eventos de empreendedorismo e inovação para inspirar pessoas que pensam diferente e acreditam no potencial de Brasília. A comunidade oferece ainda o curso Jornada Ei, que prepara o empreendedor para encarar o mercado de forma mais disruptiva e humana, por meio de técnicas, ferramentas e experiências para quem quer desenvolver uma ideia, abrir um negócio ou inovar no mercado. Saiba mais em www.ei.org.br ou no Facebook e Instagram @ComunidadeEi
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