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Descubra como a economia criativa deve otimizar o crescimento do mercado brasileiro

O setor movimentou, em 2017, R$ 171,5 bilhões no país. A área aposta, cada vez mais, na criatividade para unir tecnologia, inovação e sustentabilidade, gerando riquezas, novas oportunidades de negócios e empregos

Correio Braziliense
postado em 29/01/2020 08:00

A área de Comunicação e Informação emprega, no DF, 40% das pessoas que trabalham na Economia Criativa, mas vale ressaltar que temos uma forte indústria de Design, Festa e Entretenimento, Cinema, Teatro e Gastronomia neste meio, ressalta a empresária Janaína Coe, do Comoequetalá

 

Texto: Gabriella Collodetti

Edição: Camila de Magalhães 

 

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Economia Criativa é um conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural, capaz de gerar valor econômico. O termo estabelece uma conexão entre tecnologia, inovação e sustentabilidade com o intuito de promover o crescimento geral de uma empresa. A área tem ganhado força por fazer uso da criatividade para a aplicação de atividades que beneficiam o setor em prol do desenvolvimento econômico de uma instituição, com propostas capazes de transformar invenções e pesquisas em algo inovador.

 

Em 2015, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) informou que o setor foi responsável por movimentar, no Brasil, R$ 155 bilhões, correspondendo a 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB). Já em 2017, os números ampliam para R$ 171,5 bilhões, segundo mapeamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com Janaina Coe, sócia fundadora do Comoequetalá, portal de capacitação e oportunidades de trabalho em Brasília (DF), atualmente, a tendência mundial relacionada ao conceito é de que a economia se movimente cada vez mais em direção ao valor agregado do capital intelectual e cada vez menos em direção à produção de commodities.

 

“No Brasil, enquanto o PIB geral crescia 2,3%, em 2013, o PIB da economia criativa crescia 6,7%. Apesar da falta de investimento no setor, cada real aplicado gera mais tributos do que o dinheiro investido nas indústrias mais tradicionais e no agronegócio. Este modelo ainda tem muito a crescer no nosso país, visto que representa ainda só 2% do PIB”, explica Janaína.

 

Dentro da Economia Criativa, é possível encontrar diferentes áreas capazes de englobar a forma de trabalho: Publicidade e Marketing, Arquitetura, Design de Produto, Gráfico e de Moda, Software e Computação são alguns exemplos mais comuns de onde este meio pode estar presente. Para seguir uma carreira dentro da área, a empreendedora Janaína Coe avisa: é necessário ser curioso e manter uma rotina de estudos. “A trajetória dentro deste meio é pouco estável, entretanto, possui grande potencial por apresentar diferentes formas de atuação”, complementa.

 

As funções dentro da Economia Criativa apresentam requisitos específicos, uma vez que qualquer profissão pode fazer parte da Indústria Criativa – isto é, desde que o serviço e/ou produto seja baseado em geração de valor econômico por meio da criatividade, invenção ou pesquisa. Para o mercado, isso potencializa a geração de empregos na sociedade e movimenta a economia de forma geral. “Cada emprego direto gerado pela Economia Criativa gera, indiretamente, 1,6 outros empregos, como equipes de brigadistas e segurança em festas e eventos culturais, pipoqueiros e várias outras funções necessárias para se executar um evento cultural”, informa a empresária.

 

Economia criativa no DF 

Desde 2013, a Economia Criativa está sendo documentada por pesquisas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), mostrando o alto potencial da geração de renda e tributos. Com o avanço deste ramo, a capital federal será palco de um momento enriquecedor, onde a comunidade terá maior acesso à cultura, educação e conhecimento.

 

“A área de Comunicação e Informação emprega, no DF, 40% das pessoas que trabalham na Economia Criativa, mas vale ressaltar que temos uma forte indústria de Design, Festa e Entretenimento, Cinema, Teatro e Gastronomia neste meio”, complementa Janaína Coe.


Sobre a Comunidade Ei!

Ei! Comunidade de Aprendizagem para Empreendedores é um ambiente de conexão, conhecimento e experiências inovadoras, criado em 2017 pela Fundação Assis Chateaubriand para transformar empreendedores de dentro para fora. Nesta comunidade, acredita-se na força das conexões, no aprender fazendo, na criação coletiva, entre outros.

 

Também são realizados diversos cursos, workshops e eventos que reúnem pessoas que pensam diferente e acreditam no potencial inovador da cidade. A Ei! Comunidade de Aprendizagem para Empreendedores está no Facebook e Instagram, com o perfil @ComunidadeEi

 

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