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Paulo Rogério Caffarelli: em nome da família

Pai de três filhos, o convívio com seus os rapazes é pouco por causa da intensa rotina à frente da instituição. Ainda assim, %u201Cé uma prioridade%u201D, garantiu.

Bernardo Bittar
postado em 12/08/2018 07:00
Pai de três filhos, o convívio com seus os rapazes é pouco por causa da intensa rotina à frente da instituição. Ainda assim, %u201Cé uma prioridade%u201D, garantiu.
Como é conciliar a vida de executivo do maior banco do país com a vida familiar?
É um exercício importante e feito diariamente. Só assim para administrar esse equilíbrio. Procuro dar qualidade aos momentos em família. E, como tenho filhos em idades diferentes, faço o que eles gostam. Isso, claro, além dos programas familiares. Tento encontrar atividades compatíveis com a vida deles e dividir o tempo.

Divide-se muito entre SP e Brasília?
Acabo vivendo lá e cá. Até por causa de rotina que temos. O mais velho mora em São Paulo (os outros moram em Brasília) e ainda tem a questão do trabalho. Viajo muito a São Paulo por causa das necessidades do banco.

Entra na onda dos filhos? Um deles é roqueiro, tem banda; Você vai a shows? Você gosta?
Gosto! Meu mais velho é cineasta, premiado em festivais, e o do meio toca em uma banda local chamada Turva. Cumpro os costumes de família e acho uma delícia. A gente sempre prestigia os meninos. Gostamos muito de comer sushi. Aqui em Brasília vamos ao Nippon.

As atividades no banco tiram o tempo da família? Vejo a movimentação que o senhor faz para inserir mais diversidade no Banco do Brasil;
Minha mulher e meus filhos são conformados com meu dia a dia. Nossa rotina é bem divertida. Então, o trabalho não atrapalha a vida pessoal e vice-versa. É só saber dividir. Dá para fazer tudo. Essa questão de diversidade faz parte dos legados que quero deixar na empresa. Um exemplo é a implementação de mais mulheres em cargos de chefia. Precisamos de mais mulheres no comando.

Qual bandeira o senhor mais levanta?
São muitas. Primeiro, buscar rentabilidade. Aproximar os rendimentos do banco aos dos privados. Tem a questão de integrar quem está na linha de frente, na sede da empresa e no apoio. Somos todos 001 (indispensáveis), focados no mesmo objetivo. Colocar no BB o sentimento de dono também é importante. Os funcionários precisam entender que o Banco do Brasil é de todos nós, temos que cuidar dele. Não buscamos profissionais prontos, formamos os nossos. Tem que ser uma equipe. Por fim, destaco a satisfação do cliente. Algo que qualquer negócio precisa ter em vista.
Confira a coluna Muito além da política na íntegra na edição número 691 Revista do Correio.

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