postado em 21/06/2009 11:05
Explorando a vida dos famosos e, algumas vezes, dando destaque exagerado às celebridades instantâneas, como mulheres frutas e ex-big brothers, o TV Fama - revista eletrônica da RedeTV! - completa este ano uma década de existência e figura entre as maiores audiências da emissora.
Ao lado do Superpop, o programa é a atração mais antiga do canal. Aliás, por uma hora, o TV Fama, que traz Adriana Lessa, Íris Stefanelli e Nelson Rubens em seu comando, é o programa mais velho da casa: ele estreou às 19h; e o Superpop, com Adriane Galisteu, às 20h.
A idade é um tanto avançada e a fórmula também não é inovadora, mas o programa continua com fôlego. Ele registra média entre 3 e 4 pontos no Ibope. É só fazer a comparação: a maior audiência da emissora é o Pânico na TV!, com 10 pontos de média, e a segunda, Dr. Hollywood, com 5, e ambos são semanais. A revista vai ao ar de segunda a sábado, das 19h50 às 21h.
Em 10 anos de existência, o TV Fama passou por reformulações e trocou algumas vezes de apresentadores até achar seu estilo. No começo, reportagens gravadas e poucas notícias eram exibidas no programa, que também já foi mais sensacionalista. Atualmente, até por causa da internet, tudo o que acontece com as celebridades vai ao ar.
"A concorrência é grande nesse horário (quando as emissoras exibem seus telejornais), mas somos os únicos que falamos de famosos nessa faixa. Não criamos notícias falsas, apuramos tudo. E, muitas vezes, saímos na frente. Hoje em dia, todos os famosos falam com a gente. Não enfrentamos processos", gaba-se Fábio Martinho, diretor do programa. Aos que se recusam a conversar com a reportagem da atração, a produção tenta driblar o problema aumentando a área de cobertura. "Nós também divulgamos o trabalho deles", explica Martinho.
Nelson Rubens, o âncora mais antigo da atração, é enfático. "Não tem o Jornal nacional e o Jornal da Band? Pois bem, somos um jornal de celebridades. Tudo o que acontece com elas a gente conta aqui. Se aconteceu algo com o artista, vamos lá entender o porquê. Também somos democráticos. Falamos de artistas da Globo, da Record, da Band... Todo mundo tem curiosidade sobre a vida dos artistas. Se não fosse assim, não existiriam sites ou revistas de fofoca", acredita o jornalista.