Agência France-Presse
postado em 26/06/2009 11:04
Dos jornais financeiros aos tablóides de notícias populares, as publicações do mundo todo dedicaram sua primeira página à morte de Michael Jackson e encheram suas páginas com matérias sobre sua vida e sua carreira.
O jornal financeiro americano The Wall Street Journal o chamou de "o artista do pop mais talentoso de sua geração".
"Era conhecido como o rei do pop e, no caso de Michael Jackson, este título era merecido", descreve o respeitado jornal.
"Jacko se foi para 'Neverland'", afirma o jornal The New York Post, que detalhou as excentricidades do artista.
"Parte de seus êxitos mundiais foram ensombrecidos por seu comportamento que lhe valeu o qualificativo de anormal: múltiplas cirurgias plásticas e uma obcessão de dar a si mesmo uma infância que lhe foi negada", escreveu o jornal nova-iorquino.
Na Grã-Bretanha, The Guardian tentou colocar o criador de "Thriller" no contexto político de seus leitores ao descrevê-o como "o Barack Obama da música pop".
"Nos anos 50 era o Elvis. Nos 60, os Beatles. Os anos 70 e 80 nos deram Michael Jackson, o primeiro artista negro que transformou na estrela número um do pop de sua era", escreveu.
Os admiradores chineses de Jackson manifestaram sua tristeza pela internet, onde o anúncio da morte do astro também figurou nos principais sites, como o Sina.com, para o qual ele foi "o cantor mais extraordinário de todos os tempos".
Os jornais brasileiros também deram seu adeus ao astro. "Goodbye, Michael Jackson", foi a manchete do jornal O Dia, do Rio de Janeiro, onde ele gravou, em 1996, seu videoclipe "They don't care about us", dirigido pelo cineasta Spike Lee.
Folha de São Paulo ("Morre Michael Jackson aos 50 anos"), Estado de São Paulo ("Aos 50, morre o rei do pop") e O Globo ("O pop perde seu rei - infarto mata Michael Jackson") também dedicaram várias páginas à notícia.
O "Rei do Pop" visitou o Brasil pela primeira vez nos anos 70 junto com o grupo "Jackson Five" e depois voltou duas vezes nos anos 90.