Diversão e Arte

Artista plástica Ana Henriques faz sua primeira exposição individual

postado em 21/07/2009 08:46
É no dia a dia, em casa, na rua, que Ana Henriques se inspira e, principalmente, nas cores puras que ela encontra a forma de eternizar em telas sua percepção de mundo. A partir desta terça-feira (21/07), apreciadores da boa pintura gostarão de fazer uma viagem pela alegria nos 19 trabalhos em acrílico da jornalista e artista responsável pela exposição Tantas cores, que fica no Espaço Chatô até 7 de agosto. Evento leva no nome sua melhor concepção. Ana: Apaixonada por objetos e flores, sempre com cores vivas, Ana, da artista de 46 anos, faz sua primeira exposição individual. Nascida em São Paulo, Ana Henriques vive em Brasília desde 2004. Mas bem antes disso se encontrou com a pintura. Habituada com criação e produção gráfica, ela aceitou o convite de uma amiga para participar de workshop de pintura em 1993 ainda na capital paulista. "Eu já desenhava, mas nunca havia interagido com as cores desta maneira. Fiz as aulas por brincadeira. Mas, ao final do curso de dois meses, eu gostei tanto que não parei mais", lembra ela. Ainda naquele workshop, o estilo de Ana foi destacado: cores, muitas cores. A primeira exposição ocorreu em 1999, quando a artista vendeu os três primeiros quadros. "Antes eu pintava por hobby. Por isso, o que me instiga é o cotidiano, o que vivo e vejo", explica. Apesar de não ter se profissionalizado, ela reconhece que, após 16 anos imersa na pintura, seu trabalho ganhou contornos maduros. "Tudo foi por acaso, nunca pensei em me tornar pintora. Mas meu gosto e as opiniões das pessoas que acompanham meu trabalho fizeram com que eu estudasse ainda mais", acrescenta. Com os anos, a artista centralizou sua temática nas formas e flores. Trabalhos que ela mostra na exposição a partir de amanhã. "Tenho paixão por objetos que remetem ao mundo da casa, à proteção. São coisas ligadas à memória, escolhas que fazemos ao comprar ou quando ganhamos um objeto", define. Em paralelo, Ana Henriques confere vida aos desenhos utilizando cores primárias. "Eu compro as tintas e faço minha própria palheta, minhas misturas. O resultado é diferente porque acabo criando meu estilo, ao invés de usar as cores que todos usam", justifica. É isso que o público vai ver: "Um trabalho alegre, que não é ideológico. Mas é muito feminino, com muita cor", finaliza. TANTAS CORES Até 7 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h as 18h, no Espaço Chatô (SIG, Q.2, Lt. 340, sede do Correio Braziliense; 3214-1350).

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