Durante muito tempo, uma das exigências para que a mulher fosse prendada é que ela tocasse piano. Por outro lado, instrumentos como a tuba ou a percussão que exigiam que se apresentassem em grupos ou bandas, tinham que passar longe das mãos femininas. Por isso, seja por tradição ou imposições da sociedade, instrumentos musicais como o piano, o violino e a flauta ficaram estereotipados como femininos, e alguns de sopro, percussão e metais, como masculinos. "Além disso, pelo fato de serem mais pesados como o contrabaixo ou a bateria, ou exigirem um sopro mais potente, no caso da tuba, por exemplo, acabaram tendo mais homens tocando do que mulheres", diz o violinista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen.<br /> <br />[SAIBAMAIS]Porém, as artistas que superaram esses preconceitos asseguram que não costumam encontrar nenhuma dificuldade nesse sentido. "Eu acho que o problema é muito mais social do que físico. Eu, por exemplo, fiquei 4 meses sem tocar quando estava grávida porque a minha capacidade respiratória naquele momento estava menor, e a trompa exige muito do diafragma. Mas fora isso, não tem restrição", diz a trompista Walesca Santa Cruz.<br /> <br />O chefe do Departamento de Música da UnB, Alciomar Oliveira, também não acredita nesses mitos e reitera que o importante para a formação musical é ter talento e dedicação. "O essencial é que homens e mulheres sejam bons profissionais", destaca.
Durante muito tempo, uma das exigências para que a mulher fosse prendada é que ela tocasse piano. Por outro lado, instrumentos como a tuba ou a percussão que exigiam que se apresentassem em grupos ou bandas, tinham que passar longe das mãos femininas. Por isso, seja por tradição ou imposições da sociedade, instrumentos musicais como o piano, o violino e a flauta ficaram estereotipados como femininos, e alguns de sopro, percussão e metais, como masculinos. "Além disso, pelo fato de serem mais pesados como o contrabaixo ou a bateria, ou exigirem um sopro mais potente, no caso da tuba, por exemplo, acabaram tendo mais homens tocando do que mulheres", diz o violinista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen.<br /> <br />[SAIBAMAIS]Porém, as artistas que superaram esses preconceitos asseguram que não costumam encontrar nenhuma dificuldade nesse sentido. "Eu acho que o problema é muito mais social do que físico. Eu, por exemplo, fiquei 4 meses sem tocar quando estava grávida porque a minha capacidade respiratória naquele momento estava menor, e a trompa exige muito do diafragma. Mas fora isso, não tem restrição", diz a trompista Walesca Santa Cruz.<br /> <br />O chefe do Departamento de Música da UnB, Alciomar Oliveira, também não acredita nesses mitos e reitera que o importante para a formação musical é ter talento e dedicação. "O essencial é que homens e mulheres sejam bons profissionais", destaca.