Balaio (CLN, 201, Bl/B) Criado há três meses, o Jazzidas acontece toda quinta-feira e mescla repertório brasileiro e internacional. O saxofonista Felipe Vieira comanda o projeto sempre com ajuda de um convidado. "O jazz é a maneira como você toca música. A gente passeia por vários ritmos, mistura e faz bastante improvisação", conta. A formação pode variar, embora sempre estejam presentes o sax de Vieira e a bateria de Célio Maciel. Eventualmente, o duo convida um terceiro músico. A quinta do Balaio é com música instrumental, mas Vieira pretende introduzir cantores na programação. "O jazz pode combinar com qualquer contexto, é uma linguagem universal", acredita o saxofonista. # Hoje: Felipe Vieira (saxofone), Célio Maciel (bateria) e Henrique Neto (violão de sete cordas), hoje, às 19h. Repertório: Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Tom Jobim e clássicos do jazz norte-americano.
Café Antiquário (Pontão Lago Sul) O jazz ocupa a agenda de hoje e sábado no café do Pontão. O pianista Ricardo Nakamura divide a cena com o trompetista Moisés Alves, integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. No sábado a parceria é com o saxofonista Anderson Pessoa, que faz mestrado em performance em jazz nos Estados Unidos. "Jazz não é um repertório, é uma maneira de tocar com bastante liberdade, sempre enfocando o improviso. O tema é quase um pretexto para improvisar. Na música erudita você lê um texto elaborado e no jazz é como se estivesse falando", diz Nakamura. O trompetista Moisés Alves toca jazz em três casas diferentes, mas ainda lamenta a falta de espaço para o gênero. "Precisaria de mais porque acontece de abrir um espaço e fechar rapidamente", diz. "Aqui não se produz show em teatros. E o jazz tocado no Brasil tem muita música brasileira no meio. Além de bossa nova, a gente toca outras coisas com linguagem de jazz", completa Pessoa. # Hoje: Ricardo Nakamura (piano) e Moisés Alves (trompete), às 21h. Repertório: George Gershwin, Tom Jobim, Rodgers and Hart, Cole Porter, Edu Lobo, Chico Buarque.
Croissanterie (SCLN 115, Bl/B) O Jev Jazz Trio é devoto do tradicional suingue norte-americano, mas quando toca na Croissanterie aproveita para incluir música francesa feita sob a influência do jazz. "A gente tem um songbook de jazz que funciona como se fosse uma bÃblia. Trabalhamos com esse book e tentamos fazer uma mescla com músicas que as pessoas conhecem e todo mundo toca com outras menos conhecidas", diz Júlio Sombra, responsável pelo contrabaixo acústico do Jev. O trio também circula por outros bares e restaurantes e já tocou no C´est si bon e Churchill Lounge Bar. # Hoje: Jev Jazz Trio, à s 20h. Repertório: Charlie Parker, Edu Lobo, Tom Jobim e Thelonious Monk.