Diversão e Arte

Leia trechos do livro Transforme seu filho até sexta, de Kevin Leman

postado em 23/08/2009 07:47
"Sobre seus filhos _ Eles sempre têm de ser solicitados a colaborar em casa? _ Eles o desrespeitam e não levam em consideração o que você tem a dizer? _ Eles reclamam de ter de obedecê-lo? _ Não lhes falta nada? _ Eles praticam uma ou mais atividades extracurriculares? _ Eles têm de ser lembrados mais de uma vez de fazer alguma coisa? _ Quando eles batem a porta em sua cara, você assume que %u201Cas crianças são assim mesmo%u201D? _ A hora de dormir é um campo de batalha? Se qualquer um desses tópicos fez sentido para você e se pelo menos um foi assinalado com um %u201Cs%u201D, você não precisa apenas ler este livro, mas levá-lo consigo o tempo todo. Mantenha um exemplar em seu carro e outro em casa. Esse livro vai quebrar seu galho. Eu prometo." (página 7) [SAIBAMAIS] "Seus filhos têm um plano de ação para enlouquecê-lo... mas você não tem de deixá-los dar as cartas. Tenho notícias para você. Desde o início dos tempos, os filhos se organizam em sindicatos e têm um plano para enlouquecê-lo. Não acredita? Olhe ao seu redor. Diga-me o que vê nos shopping centers, lojas, restaurantes e até em sua própria sala de visitas. Que tal a garotinha que chora até sua mãe se cansar e consegue ir não só uma mas três vezes ao carrossel? E o adolescente que grita: %u2014 Fique quieto! %u2014 para seu pai e lhe dá as costas? E o pai que permite a seu filho de doze anos com sobrepeso encher o carrinho do supermercado com chocolates, biscoitos recheados, refrigerantes e salgadinhos, e simplesmente dá de ombros quando o garoto come dois chocolates enquanto estão na fila do caixa? E o menino de sete anos que dá à mãe aquele olhar duro de %u201Ceu duvido que você faça alguma coisa a respeito disso aqui%u201D, enquanto empurra o brócolis para fora do prato, deixando-o cair no chão do restaurante? E a garota de dezesseis anos que mostra o dedo para o pai que não quis lhe dar dinheiro para ir ao cinema, e então pede as chaves do carro para sair à noite? E a adolescente de catorze anos toda vestida de preto, que transpira %u201Catitude%u201D por todos os poros, e dá todos os indícios de que está indo no caminho errado? E o menino de três anos que passa o dia todo gritando, para ter certeza de que seus pais vão atender a todos os seus caprichos? Isso tudo serve para mostrar que, em nossa sociedade atual, até mesmo as crianças pequenas estão dando as cartas. Elas são parte do grupo de ungidos %u2014 esperam tudo do bom e do melhor para si, sem esforço algum de sua parte, só por existirem. Em seu ponto de vista, o mundo está em débito com elas %u2014 e deve em grande escala. Alguns chupadores de chupeta hedonistas do batalhão de mordedores de calcanhares se tornaram professores eméritos e estão liderando a divisão do grupo hormonal. E ainda há as crianças já-adultas que voltam para seu ninho aconchegante e nunca mais vão embora..." (Páginas 17 e 18) "Quando seu filho grita %u201CVocê não pode me obrigar a fazer isso%u201D, ele está certo. Você não pode obrigá-lo a fazer coisa alguma. Mas se ele escolher não ajudar, você também não também precisa levá-lo à auto-escola para tirar sua carteira de motorista. Veja, nada na vida é de graça. Quanto antes as crianças aprenderem isso, melhor. Cada pessoa é responsável, independente da idade, pelo que sai de sua boca. E lares deveriam ser construídos sobre pilares de respeito mútuo, amor e responsabilidade. Não há ungidos. se você brincar desse jogo em casa, você criará Pestes %u2014 com P maiúsculo. Você criará crianças que pensarão estar no banco do motorista do carro da vida. Que pensarão que sua felicidade é a única coisa que importa na vida, e que eles %u201Cmerecem%u201D não só o que querem mas tudo o que quiserem, quando quiserem. Muitos de nós fizemos isso inconscientemente a nossos filhos. Passamos muito tempo tirando os obstáculos de seu caminho %u2014 tomando decisões demais por eles, dando-lhes opções demais, resgatando-os de situações difíceis, dando desculpas para quando são irresponsáveis, ignorando todas as vezes que fomos destratados. Afinal, você quer que seu filho goste de você, não é? Não é de admirar que as crianças achem que estão no comando, e as ameaças e chantagens paternas não funcionem" (Página 20) "Lembre-se, as crianças anseiam por sua aprovação. sua aceitação incondicional de seu filho significa tudo no desenvolvimento dele. Uma criança corresponde às expectativas que você tem dele. se, em suas palavras e ações, você exprime o pensamento: %u201CVocê é a criança mais idiota que já vi%u201D, seu filho terá um autovalor muito baixo e achará que não consegue realizar nada. se, em suas palavras e ações, você exprime o pensamento: %u201CVamos, garoto, eu sei que você consegue%u201D, você está estabelecendo um autovalor saudável. As crianças vão às alturas por um longo tempo apenas com um elogio. Mas observe que o elogio tem de ser verdadeiro %u2014 não artificial, apenas para a criança se sentir melhor. Do contrário, toda criança no planeta vai sacar na hora. %u201CAh, entendi. sou um fracasso. E meus pais também acham isso. Papai não consegue dizer uma coisa boa sobre mim que seja verdadeira%u201D. E então a criança corresponderá a suas expectativas tácitas. Se a criança não encontra aceitação incondicional em casa, ela vai falar menos (ou nada) com você, vai ouvir música o tempo todo, vai usar o iPod no jantar em vez de conversar e trocar histórias com os amigos pelo celular sobre como as regras da casa são injustas e os pais são péssimos. Pois é, as crianças aceitam outras crianças como são. Elas não criam caso por causa de cabelos azuis (até acham bem legal), sobre o piercing no nariz (elas também tem um) ou sobre calças folgadas (por favor, comprem cintos para elas). (Páginas 75 e 76) "Uma mulher veio ao meu seminário e me disse: %u201CEstou tão cansada da forma como as coisas são feitas em minha casa. As crianças me tratam como escrava e cozinheira de fast food. Ninguém gosta do que faço, e eles reclamam o tempo todo. Tem sido assim há anos, mas estou farta disso%u201D. A pobre mulher estava em um campo de treinamento do exército e passou anos limpando e lambendo botas. Era o que sua família esperava. Mas não mais. Eis o que eu disse a ela: "A senhora precisa entrar em greve. Não faça mais o jantar. Por uma semana. saia para comer fora, sozinha. se seus filhos perguntarem onde a senhora está indo, diga apenas: %u2018Estou saindo%u2019. Quando voltar para casa, não lave as roupas, não os acorde para a escola, não prepare o café-da-manhã ou o almoço. Chame a atenção deles. A senhora não é escrava deles, é a mãe. Quando eles perguntarem, diga apenas: %u2018Estou cheia de fazer as coisas para vocês. Enquanto eu não vir algum esforço de sua parte, desisto%u2019. E apenas assista ao choque no rosto de seus filhos%u201D. Veja bem, muitas vezes você é uma mãe boa demais. Você faz coisas demais por seus filhos. No Dia de Lazer você precisa equilibrar o tabuleiro do jogo usando o princípio 'B não acontece até que A esteja concluído'. Não é ciência espacial. Qualquer pai pode fazer. seus filhos precisam ver você assumir seu posto para que a casa possa ser o que deve ser %u2014 um lugar de amor, respeito e responsabilidade pelos atos. Agora coloque seu plano em ação. Mantenha-se firme. seu mantra deve ser: 'Não posso esperar até que meus filhos de comportem mal, porque estou pronto para a guerra'. É só agir" (Páginas 92 e 93)

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