O que vocês estão preparando para o especial de aniversário?
Vamos fazer um programa de duas horas de duração, no Projac, com plateia e a presença de todos os comentaristas. Além disso, a comemoração vai contar com uma atração musical. Todos ; desde a editora-chefe, Liliane Yusim, até os estagiários ; estão animadíssimos.
Em quase um ano no ar, qual foi o grande momento do telejornal?
A cobertura da vitória de Obama no ano passado foi um desafio e tanto para um jornal que havia estreado havia menos de um mês. Passamos no teste e ainda ganhamos o prêmio de jornalismo da Globo News. Foi emocionante!
Houve alguma ideia pensada para o Estúdio I que, com o tempo, não funcionou e foi abandonada?
Não. Aconteceu o contrário: ideias que julgávamos ousadas demais e acabaram sendo incorporadas. Hoje, a gente sabe que, a partir de sugestões esdrúxulas, podem surgir os textos mais saborosos. Temos editores jovens e talentosos que não têm medo de apostar em novas linguagens e em um novo jeito de apresentar as notícias. A gente arrisca e petisca!
E algo não planejado que acabou sendo incorporado casualmente?
Na sua opinião, o que mais funciona no programa?
Tenho um time de comentaristas de primeira linha e o telespectador vibra quando eles interagem. A área da Lucia Hippolito é política, mas ela adora conversar sobre futebol com a Glenda Koslowski. A craque de economia Flávia Oliveira não deixa de dar pitacos nos assuntos culturais levados pelo João Paulo Cuenca e pela Isabel de Luca. Renato Galeno sabe tudo que acontece no planeta e ainda tira dúvidas de tecnologia com nosso comentarista hi-tech Marcelo Balbio. Ah, e todos, sem exceção, aproveitam para se informar sobre saúde (principalmente em tempos de gripe suína) quando o médico Luis Fernando Correia está na área.
Os jornalísticos formam um segmento mais tradicional na programação televisiva. Seria possível um telejornal como o Estúdio I na tevê aberta?
Sem dúvida! Essa é a tendência. A tevê é movida à inovação e o Estúdio I criou um formato que, tenho certeza, veio pra ficar.
Você é conhecida por sua simpatia. É possível manter bom humor mesmo nos estressados bastidores de uma produção jornalística?
Trabalho com a melhor equipe que alguém pode desejar. Com um apoio assim, não há motivo para estresse. Mesmo nos dias mais tensos, sei que não estou sozinha.
Depois de um ano, vocês já pensam em incluir novidades, mudar alguma coisa?
Todas as novidades terão como objetivo ampliar a participação do telespectador no Estúdio I e a interação entre todos os profissionais que participam do programa. A repórter que faz a cobertura do Congresso, em Brasília, vai poder fazer perguntas para a nossa comentarista de esporte. O correspondente de Buenos Aires, Ariel Palácios, vai poder conversar diretamente com as correspondentes em Nova York, Ana Horta, ou Paris, Joana Calmon. A gente quer incluir cada vez mais gente no nosso bate-papo.
O fato de ser um telejornal mais descontraído incentiva o público a interagir? Como é o feedback do programa?
As pessoas adoram o clima descontraído do Estúdio I e gostam ainda mais quando lemos os comentário ou dúvidas dos internautas durante o programa. A interação é tão grande, que resolvemos criar um blog para os assinantes se sentirem cada vez mais incluídos. Para quem quiser visitar nosso blog, o endereço é http://especiais.globonews.globo.com/estudioi
Experiências como as da transmissão dos desfiles de carnaval e do Oscar ajudam a fazer um programa nesse formato, ou são experiências completamente diferentes?
Nesse tipo de transmissão ao vivo, a gente sempre aprende muito. No carnaval, então, é uma loucura porque são muitas horas no ar, o que aumenta a chance de erro. Fui desenvolvendo, ao longo dos anos, a capacidade de improvisar, de lidar com o imprevisto, de ter jogo de cintura. Continuo aprendendo.