Diversão e Arte

Daniele Suzuki na pele de uma médica em Viver a vida

postado em 15/09/2009 10:03
Fazer novela das oito nunca foi o sonho de Daniele Suzuki. A atriz, que desde ontem aparece no ar como a séria Elen, de Viver a vida, jura que dá a mesma importância a qualquer trabalho, independentemente do grau de visibilidade. Por isso, fez o possível para se sentir segura na pele da jovem médica que luta para valorizar a medicina paliativa no Brasil, especialidade destinada a atender pacientes sem chances de cura. ;Em vários países existe essa área, mas aqui não. Só porque alguém está condenado à morte não significa que não precise de cuidados e atenção especiais;, defende.

Para entender melhor a questão, Daniele decidiu ler livros e pesquisar pontos mais específicos na internet. Além disso, quis conviver com pessoas que trabalham com pacientes em estágio terminal ou com poucas chances de cura. Entrou em contato com o Inca (Instituto Nacional de Câncer) e passou a frequentar a sede, situada no Centro do Rio. ;Conheci médicos e conversei bastante para tirar dúvidas. Acho importante para me dar segurança quando meu texto tratar disso;, analisa a atriz, que garante ser outra pessoa depois disso. ;Mudei completamente a visão que tinha da morte;, justifica.

A personagem de Daniele ainda levanta outro tema na trama de Manoel Carlos: o das mulheres que deixam a vida pessoal em segundo plano em função da carreira. Elen é namorada do ginecologista Ricardo (Max Fercondini). Os dois quase não se encontram e, por isso, a relação vive estremecida. ;A ideia é mostrar um casal que já morou junto, preferiu se separar, mas insiste em querer dar certo. O maior problema deles é conciliar as agendas, porque ambos priorizam a profissão;, explica ela, que diz viver uma fase parecida com a da personagem. ;Todo o meu foco está na minha carreira. Sei que quero casar, ter filhos, mas não tenho nem tempo para pensar nisso;, declara.

Além do laboratório, Daniele teve outra preocupação para Viver a vida. Aos 31 anos, a atriz aparenta menos idade no vídeo. Para ganhar ar mais sério, ela conversou com o supervisor de caracterização Fernando Torquato e os dois optaram por um corte chanel, além dos fios alisados. ;Saí com o cabelo longo e ondulado e voltei com ele curto e esticado. No início, fiquei triste, mas depois percebi que essa mudança possibilita postura e figurino diferentes;, reflete.

Viver a vida não é a única atividade de Dani atualmente. Depois de apresentar durante três anos o programa jovem Tribos, a atriz estreou recentemente um projeto no canal pago GNT. Em Pé no chão, ela passa alguns dias em comunidades alternativas para vivenciar a rotina de cada uma. A primeira foi entre os índios do Xingu. ;Esse programa é uma oportunidade única de viver experiências num mundo completamente novo. As pessoas vivem das mais variadas formas;, afirma.

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