postado em 08/10/2009 00:30
Para que um objeto ou obra de arte faça parte do catálogo de um leilão, é preciso entrar em contato com as casas especializadas e fazer uma avaliação. A leiloeira Sílvia de Souza, há 17 anos no ramo, explica que muitos enviam imagens via internet do que pretendem leiloar e posteriormente é feita uma análise mais criteriosa. "Com anos de experiência, a gente acaba conhecendo muita coisa, sabe já distinguir o que é valioso ou não. Mas quando eu não sei, peço ajuda para algum especialista. É um trabalho minucioso, cansativo", diz Sílvia, que acrescenta: boa parte das peças que integram o pregão são provenientes de divórcios e espólios.
Antes de começar os lances, o público pode conferir via catálogo ou mesmo pessoalmente todo os objetos. A cada item que entra na %u2018disputa%u2019, o leioleiro faz uma descrição de que época pertenceu, de que material é feito e no caso de obras de arte, fala sobre o estilo, o artista e a importância do peça.
"Se o cliente faz uma pergunta sobre o objeto, a gente tem que estar preparado. E o mais interessante é que tem muitos que sabem bastante, estudam os artistas, conhecem as cotações", revela. Geralmente, pelo menos no caso dos leilões promovidos por Sílvia, são oferecidos 200 lotes por noite. Quando uma peça ou quadro não é vendida, ela pode voltar em um outro dia. "Tudo tem a hora certa e o comprador certo", destaca Sílvia.