Diversão e Arte

Ex-paquita da Xuxa está em cartaz no FIC

Ricardo Daehn
postado em 09/11/2009 16:11
A atriz uruguaia Nathália OreiroEntre 10 mil candidatas, na América Latina, Natalia Oreiro foi eleita Super Paquita da Xuxa, em 1993. Naquele período, ela acumulou horas nas filas para seleção de elenco. Hoje em dia, aos 32 anos, a realidade é outra: admirada por milhares de espectadores, desfila vasto currículo, tanto pela popularidade em telenovelas (Sos mi vida e Muñeca brava, vendidas para mais de 70 países) quanto por filmes como Cleópatra (com Norma Aleandro) e o fenômeno Un argentino en New York, isso além da reconhecida carreira de cantora.

Simpaticíssima, ela parece se multiplicar, quando o assunto é trabalho. Atuou na publicidade, é cantora e compositora (indicada ao Grammy, com "música pop com um quê antiquado"), militante do Greenpeace e apresentadora de programa de defesa ecológica. Oreiro ainda desfila muitos projetos em cinema. Além de Francia, que está em cartaz no FicBrasília, Música en espera, uma comédia romântica em que interpreta uma grávida, também está na fila dos lançamentos internacionais.

[SAIBAMAIS]Em fevereiro de 2010, ela filmará Miss Taquarembó, uma comédia musical ambientada numa descansada região do Uruguai. Em maio, a agenda acusa novo trabalho: Mala terá set comandado por Adrián Caetano. Nesse thriller erótico, Natalia encarnará uma bem paga assassina. Uma realidade, portanto, muito diferente da moça casada com o músico argentino Ricardo Mojo (da banda Divididos), que se casou em Fernando de Noronha, traz uma aliança tatuada no dedo, e levará como lembrança de Brasília ("uma cidade que parece habitada pelos Thunderbirds") "milhões" de fotos e um relativo assédio pelos corredores da Academia de Tênis.


Como se deu a sua transição da tevê para o cinema?

Sempre tive o conceito de interpretar em qualquer meio. Tento dar a mesma profundidade a todos os personagens. O cinema é mais seletivo. A tevê é um meio de comunicação incomparável.

Como você cercou a personagem de Francia?
Sou mais otimista do que a personagem Cristina. Adrián Caetano e eu somos uruguaios do mesmo bairro, com muito em comum. Nos diferenciamos por eu ser mais acadêmica e ele recusar até a feitura de ensaios.

Se identifica com o Brasil?
Minha melhor amiga diz que sou brasileira pela maneira colorida e livre de vestir. Não tenho preconceito com o corpo. As brasileiras se expõem. As uruguaias se tapam por completo.

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