A tradição da família Barreto no cinema brasileiro vem de longa data. Desde a década de 1960, quando o então jornalista Luiz Carlos Barreto co-produziu e foi um dos roteirista do longa O assalto ao trem pagador (1961).
[SAIBAMAIS]Mais tarde, assinaria a fotografia dos clássicos do Cinema Novo Vidas secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, e Terra em transe (1967), de Glauber Rocha. Nas décadas seguintes, junto com a mulher Lucy Barreto, dedicou à produção de vários projetos na área, sendo, atualmente, responsável pela projeção, direta e indiretamente, de mais de 70 títulos.
Destaque para O padre e a moça (1965), Bye, bye Brasil (1979) e de uma das maiores bilheteiras do cinema nacional, Dona flor e seus dois maridos (1976), 12 milhões de espectadores.
O filme é dirigido pelo filho Bruno Barreto. "Somos herdeiro de um sonho, o sonho de construir e estabelecer uma sólida industria audiovisual no Brasil. Coisa que até hoje é difícil já que tudo é ocupado por Hollywood", destaca Fábio Barreto.
Ouça trechos da entrevista com Fábio Barreto, diretor de Lula, o filho do Brasil