Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Obra do maestro Cláudio Santoro é tombada

No dia em que Cláudio Santoro completaria 90 anos, sua obra musical e pictórica foi tombada. Nesta segunda-feira (23/11), em solenidade no Teatro Nacional (que leva o seu nome), o maestro foi homenageado pela viúva, a coreógrafa Gisèle Santoro, pelo pianista Ney Salgado - que em 1995 lançou CD com sonatas do músico em parceria com a violinista Valeska Hadelich, pelo secretário-adjunto de Cultura, Beto Sales, entre outras autoridades. O acervo tombado inclui obras orquestrais, sinfônicas, de câmara e eletroacústicas, quadros e litografias, além de textos, artigos, material pedagógico com anotações e correspondência pessoal. Nascido em Manaus, Cláudio Santoro foi professor fundador do Departamento de Música da Universidade de Brasília. Ele morreu em 1989, aos 70 anos, quando ocupava o cargo de regente titular da Orquestra Sinfônica de Brasília, posteriormente batizada com o seu nome.