Diversão e Arte

Muito Prazer - Rubens Carvalho

postado em 13/12/2009 08:00
Mineiro de Jacuí, Rubens César de Carvalho veio para Brasília com a família em 1970. Tinha 9 anos e já adorava música. De 1988 até o ano passado, ele esteve à frente da programação do Gate;s Pub, casa noturna na 403 Sul da qual foi proprietário nesse período. Ao longo de duas décadas, Rubens criou projetos ousados e inovadores e abriu as portas do local para os mais variados gêneros musicais ; do rock ao forró, passando pelo jazz, o blues, a música eletrônica, o reggae e a MPB, com apresentações de artistas locais, nacionais e estrangeiros. Na entrevista a seguir, ele comenta alguns dos melhores momentos dessa trajetória e os próximos planos, entre eles um festival de cinema e a terceira edição do Piri Jazz, em Pirenópolis.

Quando e por que comprou o Gate;s Pub?


Comprei o Gate;s Pub em sociedade com Sergio Resende em 10 de junho de 1988. Sempre tive vontade de ter um bar, já era um sonho antigo. A vontade de ter um espaço para encontrar os amigos, beber e, principalmente, ouvir e falar sobre música. E muitos outros assuntos...

O que o fez desistir do pub depois de todos esses anos? Voltaria a ter um empreendimento do tipo?

No fundo, eu não desisti. Houve um desgaste na relação entre os sócios. Depois de tantos anos, para manter o foco no crescimento, é preciso muito companheirismo e disposição. Mas, por outro lado, é muito interessante ter novos objetivos, novas propostas. Um novo início! Penso em abrir um outro espaço, um café, um lounge. Algo mais tranquilo, mas com muita música.

No que você tem trabalhado desde que vendeu o Gate;s?

Antes de vender o Gate;s, um ano atrás, abri uma produtora, a Baru Musical ; baru, da castanha que se encontra no cerrado. Uma produtora destinada a divulgar a cultura brasileira. Já produzi dois festivais de música instrumental brasileira em Pirenópolis (2008 e 2009) e, em parceria com a prefeitura da cidade, o Piri Jazz Festival. Grandes músicos, grandes shows. No momento, estou na fase de captação de patrocínios para 2010. Inclui o 3; Piri Jazz e um festival de cinema.

Esse interesse por música vem desde quando?

Desde muito pequeno, uns 4, 5 anos, em Jacuí (MG). Meu pai tocava órgão e minha mãe cantava os hinos no coral da igreja protestante. Era pequeno e não podia assistir aos cultos. Fazia a escola dominical no subsolo, mas fugia, subia as escadas e me escondia atrás das cortinas para escutar meus pais. Gostava muito dos hinos. Depois, me mudei para Montes Santos de Minas, onde um dos meus quatro irmãos trabalhava na rádio da cidade. Vivia enfurnado na rádio. Era a época da jovem guarda, do surgimento de Chico Buarque, Caetano, Gil. Uma época maravilhosa, em que tudo que se ouvia era muito bom.

Como você foi moldando o seu gosto musical?

Eu era pequeno, mas ouvia Tom Jobim, João Gilberto, Burt Bacharach, Johnny Mathis, Frank Sinatra, Beatles. Como não tinha televisão, à noite meus pais ficavam escutando música clássica e jazz na BBC de Londres. Cheguei a Brasília em 1970, com 9 anos, e continuei com a mania de ouvir rádio. Lavava o carro do meu pai e ficava ouvindo de manhã a Rádio Eldorado de São Paulo e, à noite, a Mundial do Rio, que tinha o disc-jóquei Big Boy, que era fanático pelos Beatles. Depois vieram as FMs. Por ser caçula, ouvia muito os discos de vinil dos meus irmãos. Ouvia de tudo, pois cada um tinha um gosto. Era ótimo! Meu gosto musical ficou eclético, gosto muito de jazz, música instrumental brasileira, bossa nova, MPB, soul e funk dos anos 1970 e 1980, música africana, latina, rock, música experimental, eletrônica.

Quem você citaria como seus artistas favoritos?

Músicos como João Gilberto, Miles Davis, Chico Buarque de Holanda, Billie Holiday, Tom Waits, Tom Jobim, Radiohead, Beatles, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Bob Marley, Fela Kuti, Simon & Garfunkel, Michael Jackson, Herbie Hancock, Itamar Assumpção, Tom Zé, Tim Maia, Marvin Gaye, Beethoven, Mozart, Wagner, Roberto Carlos no início, Chico Science, Franz Ferdinand, Wander Wildner, João Bosco, Ella Fitzgerald, John Coltrane, Gothan Project, Uakti, Baden Powell, Rosa Passos, Hamilton de Holanda, Laurie Anderson, Nina Simone, Cartola, Clementina de Jesus, Edu Lobo, Ataulfo Alves, Villa-Lobos, Led Zeppelin, João Donato... Gosto de muita coisa, seria uma lista infinita.

Você desenvolveu uma série de projetos no Gate;s. Quais foram os mais legais?

É muito bom criar projetos, criar uma linguagem, e nesses 21 anos foram vários. Gostei de todos. No início dos anos 1990, acontecia na quarta feira o Quarta Jazz & Instrumental, que foi fantástico, pois fizemos show memoráveis. Trabalhamos com a nata da música instrumental brasiliense, entre eles, Lula Galvão, Renato Vasconcellos, Leander Motta, Toni Botelho, Zequinha Galvão, Paulo André, Marcos Brito, Nema Antunes, Erivelton Silva, Toninho Maia, Moisés Alves, Genil Castro, Kadu Lambach, Sergio Galvão, Rênio Quintas, Fernando Corbal, o Naipe e muitos e muitos outros. Em 1992, o Projeto Banda Revelação recebeu mais de 100 fitas cassetes, com bandas de todo tipo de som. Os jurados foram músicos e jornalistas. A vencedora foi a banda Conceição, a única de Goiânia que participou.

E os festivais de blues;

Tivemos dois festivais de blues. Trouxemos nomes como Nuno Mindelis, Flávio Guimarães, Celso Blues Boy, André Cristovam, Raymond Piper, Oficina Blues. Mais de 15 grupos. O forró começou com A Quarta do Forró em 1996, depois passou para a quinta-feira, com Forró de Quinta até 2004. O forró foi uma revolução, pois o Gate;s é um pub, que tocava jazz, rock, MPB, black music. Não se ouvia muito forró em Brasília (geralmente nas festas juninas). Demorou a pegar, mas, quando pegou, foi um sucesso. Um superprojeto! Na sequência teve a Segunda Lounge: criamos uma nova proposta, com o bar todo ambientado com pufes enormes, paredes cobertas com pano branco, luz de velas, música ambiente eletrônica, telão com VJs e novos DJs da cidade. Houve uma mistura bem interessante de público. Todos embarcando numa atmosfera bem tranquila, bem lounge.

E a Quarta Vinil? E o Dancin; Gate;s?

A Quarta Vinil começou em 2001. Era um desejo de criar um ambiente onde se convida amigos para colocar sua história musical nos discos de vinis. Quando jovem, fazia isso com meus amigos. Compartilhei momentos e músicas muito agradáveis com pessoas muito especiais. O Dancin; Gate;s foi a ideia de colocar uma pista de dança dentro de um bar. Começamos em 1990, e até então não existia, ou era bar ou boate. Também teve o projeto Jazz Brasil, que começou em 1990, sempre em janeiro, fazendo parceria com o Curso de Verão da Escola de Música de Brasília. Trazíamos os professores e músicos da cidade para tocar no Gate;s, fazendo grandes jam sessions. Os maiores músicos instrumentais do país, como Nico Assumpção, Toninho Horta, Cama de Gato, Guinga, Paulo Sergio Santos, Arismar do Espírito Santo, Carlos Malta, Robertinho Silva, Marco Pereira, Márcio Bahia, Arthur Maia, Leandro Braga, Victor Biglione, Kiko Freitas... Fizemos até 2009. Espero que continue! Teve o Cine Gate;s, que fizemos em 2006, 2007 e 2008, um festival de curtas-metragens para divulgar e abrir espaço para a grande quantidade de filmes que se produz no Brasil. Uma maravilha!

Quais os shows mais memoráveis?

Foram muitos, felizmente! Todos do Itamar Assumpção, o dos alucinados Mano Negra, os do genial Tom Zé, da debochada Angela Ro Ro, da supercantora Ná Ozzetti, de Nico Assumpção e Joe Diorio, da nossa maravilhosa Rosa Passos (que lançou três discos no Gate;s e fez várias temporadas), do Dois de Ouro com o super-Hamilton de Holanda, do Marcio Montarroyos, do Baden Powell, as jam sessions dos músicos de Brasília, os do Bidê ou Balde, Autoramas, Móveis Coloniais de Acaju, Câmbio Negro, o Tributo a Led Zeppelin com Adriano Faquini, os do Cama de Gato, de Wander Wildner, Graforreia Xilarmônica, Jards Macalé, Arrigo Barnabé, Carlos Malta, Duofel... Foram mais de 2.500 shows.

Muita gente devia achar você um "aventureiro" por apostar tanto em eventos com um público supostamente limitado. O que o fazia arriscar?

Sempre achei que dentro de um bar se pode fazer de tudo. É um espaço neutro, você está fora do contexto da rotina da cidade. Aí você tem que aproveitar o máximo possível para colocar cultura para as pessoas. E música é tudo, alegra o ambiente, as pessoas se comunicam, tudo fica melhor quando existe música. E podendo diversificar os estilos, melhor, pois você traz pessoas diferentes, e essa mistura é muito saudável. O exercício maior é não perder o padrão. Manter uma linguagem. Tudo que fiz foi muito intuitivo, fazia o que gostava, o que me fazia bem.

E quais eventos você não botava fé, mas acabaram dando certo? E o contrário: quais você acreditava no potencial, mas não vingaram?

Quando coloquei o forró em 1996, fiquei apreensivo no início, pois era muito ousado. Um pub, uma réplica de um pub inglês, colocando forró! Mas eu estava gostando muito, era muito divertido, nunca dancei tanto. Demorou uns seis meses para pegar, iam 10, 20 pessoas. Mas depois que pegou virou uma grande festa. O que eu acreditava que daria muito certo e não deu, foi a música eletrônica. Criamos um projeto na quinta, a Quinta Eletrônica, em 1997. Estávamos com os melhores DJs da cidade e trouxemos grandes DJs do país e de fora. A qualidade das músicas era excelente. Tínhamos público, às vezes lotava, mas a média era baixa. Os custos eram altos, durou uns dois anos.

Sem o Gate;s, o que você tem feito para se divertir à noite? Acha que a noite da cidade é boa?

Gosto muito de ir ao cinema, agora teve o Festival de Brasília e assisti todos os filmes (seis longas e 12 curtas). Não estou indo muito a bares, estou gostando mais de ir a cafés e restaurantes. Sobre a noite de Brasília, badalação, estou um pouco distante. Tem muita opção, a cidade está crescendo muito. Pra mim, na noite de Brasília, e não é de hoje, está faltando qualidade musical nas opções oferecidas. Pouquíssimos espaços oferecem eventos de boa qualidade.

Você ainda se sente jovem para a noite?

Não sei, como falei, o que sinto falta são de opções com qualidade. Agora que estou sem o Gate;s, gostaria que tivesse um clube de jazz, tocando a noite inteira. Aqueles bares que a gente vê nos filmes dos anos 1950, 1960. Seria perfeito!

Como avalia a cultura de Brasília nos últimos anos? O que acha que tem rolado de legal e o que precisa melhorar?

Brasília é um polo cultural em todas as áreas. Temos grandes artistas na cidade. Brasília é especial. O problema maior é a falta de apoio do governo. Infelizmente, a coisa não muda. Só piora! Se você não fizer, não arregaçar as mangas, nada acontece. As ações são individuais. O governo tem que se conscientizar que estamos no centro do país, na capital. Recebemos influências culturais de todo o país, de todos os povos. É um tremendo oásis! Precisamos urgentemente de uma política que sustente tanta cultura, tanta diversidade. Uma política que aproxime o artista do patrocinador, que ensine as empresas à apoiar a cultura. O lucro que elas vão ter é enorme, elas estão apoiando o desenvolvimento do ser humano. Mas apesar de tanta dificuldade, existem os resistentes que não desistem nunca e criam ótimos projetos. Projetos como o Cena Contemporânea, o Clube do Choro, o CCBB (uma exceção) com suas ótimas exposições, o Porão do Rock, o FIC da Academia de Tênis, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Curso de Verão da EMB. E os projetos que aparecem aqui e ali, que às vezes duram apenas uma edição, mas que são fundamentais.

Já produziu algum evento com dinheiro público? O que acha dessa dependência de alguns artistas da cidade do dinheiro público?

Já produzi dois eventos com dinheiro público. Mas, infelizmente, a dificuldade em receber o dinheiro é enorme. Você faz tudo certo, entrega todos os documentos, cumpre todas as obrigações, mas o dinheiro não sai. Você tem que tirar do seu bolso, para não ficar com o nome queimado com os artistas. É uma saga! Infelizmente, a dependência existe. Temos que mudar essa relação urgentemente.

Depois de tantos anos de Gate;s ; e com uma programação tão variada ;, você consegue traçar um perfil do público brasiliense?

O público de Brasília talvez seja o mais eclético do país. Isso é bom, mas acho que está exagerado. Acho que esse novo público não está buscando aprender com calma, digerir mais devagar o que está acontecendo. Talvez seja essa correria toda em busca de um lugar ao sol. Informação virou competição! Culturalmente, vejo os jovens muito ansiosos. Sem paciência para ouvir uma boa música, ver um filme interessante, com conteúdo. A qualidade da música caiu muito de 2000 pra cá. A mídia só massifica, não ensina. Não exigimos tanto. Precisamos focar realmente no que gostamos, pesquisar mais, encontrar mais tempo para observar as coisas. Temos muitas exceções, claro, mas vejo uma decadência na cultura das pessoas.

O Gate;s tem um painel dedicado a Itamar Assumpção. O que se lembra das passagens do músico pela casa?

O Itamar se tornou ao longo dos anos um grande amigo. Foram sete shows no Gate;s, solo e acompanhando por grandes músicos. Nas últimas vezes que veio a Brasília, ele vinha uma semana antes, e ficava na minha casa, que eu alugava numa chácara maravilhosa. O Itamar era um supermúsico, supercompositor... Foi embora muito cedo. Tinha muita coisa boa para mostrar. Conversávamos muito, sobre tudo, principalmente sobre mulheres. Ele era um apaixonado pelas mulheres. Seus shows eram um absurdo, tal o domínio que tinha do público, uma entidade no palco. Negro, azul, da gengiva preta, um africano brasileiro belíssimo. Tinha um conhecimento profundo da música brasileira, ouvia tudo, adorava Clementina de Jesus, Ataulfo Alves. Depois dos shows no Gate;s, fazíamos festas em casa. Fez muitos amigos aqui, adorava Brasília. Sempre Itamar!

O Mano Negra fez uma apresentação no Gate;s que acabou se tornando lendária. Como foi?

Essa história foi bem legal. O Mano Negra estava no Rio, na Eco 92. A Aliança Francesa foi quem trouxe a banda para Brasília, para um show no Gran Circo Lar. O pessoal da Aliança combinou comigo que depois do show, eles iriam para o Gate;s para fazer uma festa. Maravilha! Chamei duas bandas para tocar, o Mata Hari e o Pravda que estavam no auge, grandes bandas. Fui ao show no Gran Circo Lar... excelente, a banda é muito boa, os caras são elétricos. Chegamos ao Gate;s e já estava lotado, a filha da embaixatriz da França foi ao Gate;s e foi uma loucura. Lá fora, cheio de policiais da embaixada, a rua parou, fechou tudo. Não cabia mais ninguém, e chegando gente. Tudo maravilhoso, as bandas tocando, e de repente o Mano Negra pede para subir no palco. Agora! Falei com os músicos, eles saíram do palco e subiram os caras. Pensei: "Vai ser uma canja". Nada, eles fizeram um novo show, tocaram sem parar. Que noite, o público alucinado como nunca vi no Gate;s. E no final de tudo, some todo mundo e sou eu quem os leva para o aeroporto. Muito legal, fiquei amigo de todo mundo, me convidaram para ir a Paris. De recordação, tenho um cartaz do show todo autografado pela banda.

Os bastidores do Gate;s devem ter visto cenas inimagináveis. Dá pra compartilhar alguma história?

Nesses 21 anos aconteceram muitas coisas, mas muitas coisas mesmo. Já presenciei de tudo, casos amorosos, pessoas se escondendo de outras histórias. Bem, eu, como um anfitrião, posso dizer que foram noites maravilhosas, claro que com alguns problemas. Fico devendo essa. Acho que um bom dono de bar só observa e guarda sigilo.

E o show de quem você gostaria de ter produzido, mas não conseguiu?

O show que gostaria de fazer era da Cássia Eller e do Renato Russo. Quando começamos a fazer música ao vivo no Gate;s, eles já estavam no Rio e fazendo muito sucesso. O cachê já estava lá em cima, muito caro. Mas não tentei trazê-los. Tive o privilégio de conhecê-los e tê-los como clientes da casa.

Já disseram que a cena de rock de Brasília cabe no Gate;s. O que acha dessa afirmação?

O Gate;s, desde o início, nunca deixou de fazer rock com as bandas da cidade. Abrimos espaço e lançamos muitas bandas de rock. A cena do rock em Brasília é muito forte. O Gate;s, com a preocupação que tem com a música, jamais iria deixar o rock sem espaço.

A noite de Brasília já foi melhor? Sente falta de algum período específico?

O final dos anos 1980 e o começo dos 1990 foram muito bons. A cidade era menor, não tinha transito, não tinha lei seca. Por ser mais jovem, me divertia muito, saía à noite de bicicleta, a cidade era calma, conhecia muita gente legal. Tinha o projeto Cabeças que era maravilhoso, os espaços da Concha Acústica, Funarte, Parque da cidade, Jardim Botânico, UnB, sempre tinha eventos interessantes, criativos. Era diferente, uma outra época. Uma concentração muito grande de ótimos artistas, músicos. A noite era mais silenciosa, o clima mais agradável.

Como você avalia contribuição do Gate;s para a cultura brasiliense?

Acho que o Gate;s foi muito importante pra cidade, pois esses anos todos abrimos as portas pra muita gente. Foi um pequeno laboratório, que serviu para muitos músicos aperfeiçoarem seus conhecimentos. Não só os músicos, mas frequentadores, que se sentiam muito bem dentro da casa. É o mais importante! Mas quem ganhou mesmo, fui eu, com tanta gente boa que conheci, convivi e aprendi esses anos todos.

Sem você, o que Gate;s perde? E o que ganha?

Não sei, só o tempo vai dizer.

Acredita que vai ser sempre embrado como o "Rubens do Gate;s"? O que significa pra você essa associação?

Tomara que seja lembrado sim dessa forma. É uma honra e um privilégio poder servir a uma cidade tão especial como Brasília. A nossa cidade!

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação