Flávia Duarte
postado em 21/01/2010 20:51
SP- Moda é sinônimo de tecnologia. Os chamados tecidos inteligentes permitem que as roupas virem verdadeiras obras de arte. E os estilistas aproveitam. Escolhem a dedo o tecido, de acordo com sua composição e possibilidade de ser modelado. O resultado são modelos estruturados, roupas armadas e plásticas. Exemplo disso são as roupas da estilista Gloria Coelho, que tem um ar meio futurista. Não dá para imaginar como sentar-se usando um vestido de tiras armadas.Estampas e detalhes das roupas também se sotisficam com a tecnologia. Os recortes a laser foi visto mais de uma vez na passarela. Jefferson Kullig, que desfilou hoje, foi um dos que recortou o tecido para criar um efeito que lembra as rendas. A marca Maria Bonita também substituiu o tradicional xadrez, por tecidos com quadradinhos vazados, dando um ar de modernidade e sensualidade.
Já a Neon, que desfilou hoje, levou os bichos para a passarela. Cada tecido representou um animal. O neoprene, uma espécie de tecido emborrachado representou o tubarão. Corujas, elefantes, tucanos também estamparam as roupas, em um dos desfiles mais coloridos da estação.
Mas modernidade mesmo se viu no desfile da Oestúdio. Na verdade, não teve desfile. A marca colocou um telão na sala e apresentou um desfile digital. Se a ideia foi inovar, deu certo.
A repórter viajou a convite do evento