Agência France-Presse
postado em 13/05/2010 16:37
Os advogados americanos do diretor de cinema Roman Polanski afirmaram novamente nesta quinta-feira (13/5) que o pedido de extradição do cineasta apresentado às autoridades suíças não é "honesto", já que omite depoimentos que poderiam beneficiar seu cliente."Roman Polanski está decidido a garantir que o pedido de extradição americano seja baseado numa exposição completa e honesta dos fatos. Hoje, este não é o caso", afirmam em comunicado os advogados do cineasta, Chad Hummel, Doug Dalton e Bart Dalton.
[SAIBAMAIS]Evocam vários depoimentos, segundo os quais o juiz do caso Polanski em 1977 - quando o cineasta foi julgado por manter "relações sexuais ilegais" com uma menor - disse que limitaria a condenação de Roman Polanski a 90 dias de avaliação psiquiátrica.
É este testemunho, hoje fora do processo, que os advogados querem integrar ao pedido de extradição. Segundo eles, o promotor atual do julgamento "lutou para que isso fosse ocultado".
Para os advogados, "a razão pela qual o promotor omitiu deliberadamente revelar esta informação no pedido de extradição é que teme que esse fato indiscutível faça com que a Suíça chegue à conclusão de que a extradição não está justificada legalmente".