postado em 31/05/2011 10:29
Pedro (Selton Mello) é um publicitário que sempre sonhou com a mulher perfeita. Depois de uma série de desilusões, e jurar nunca mais se entregar a ninguém, ele conhece Clarisse (Débora Falabella). E acha que, enfim, encontrou ;a; mulher. Batalhadora, impulsiva, de família rica, dona de uma agência de publicidade que herdou dos pais, ela parece ideal. Seria, não fosse de verdade. E como é de carne e osso, ela também cobra, às vezes é chata e cheia de manias. Mas ele não sabe viver sem ela. Para lidar com a rotina e os conflitos da vida real, só mesmo com uma bela fantasia: Amanda (Luana Piovani), mulher imaginária, linda, leve e disponível, que o acompanha nos desejos mais improváveis. ;Comédia romântica com toque de cinema fantástico;, segundo o diretor Claudio Torres, A mulher invisível ; que estreia hoje na Globo, às 23h ; é livremente inspirada no longa-metragem homônimo, também dirigido por Torres. A terceira personagem, Clarisse, é a principal novidade da versão para a tevê. ;No filme, Luana Piovani arrasa como a mulher ideal. Faz isso com muito humor, assumindo e debochando um pouco de sua imagem na mídia. Para a mulher real, precisávamos de uma atriz que compusesse um tipo oposto, mas tão cativante quanto. Débora deixou a Clarisse fascinante;, elogia Guel Arraes, diretor de núcleo.
Segundo Guel, Débora Falabella foi a primeira opção para interpretar Clarisse, mulher de personalidade que impulsiona Pedro no trabalho e em casa. ;A ideia era que ela e Amanda se complementassem, de forma que fosse impossível para Pedro viver feliz sem uma das duas;, explica. ;Como Amanda não é real, não se trata de uma traição, apenas uma fantasia que o casal encontrou para aprimorar a relação. Amanda é ideal porque fala tudo o que Pedro quer ouvir, é o espelho dele na versão feminina. Já Clarisse é a mulher ideal real, aquela que Pedro escolheu para viver.;
No primeiro episódio, Clarisse ainda não sabe que o marido tem uma mulher imaginária. Está estressada com o trabalho, anda discutindo com Pedro, mas quando tudo parece fora de controle, melhora. Amanda já fez sua parte. E quando Clarisse descobre a (in)existência da ;outra;, compreende que a fantasia era essencial para a história de amor deles. ;No segundo episódio, ela já tenta lidar com isso, até que em um certo momento as coisas realmente começam a ficar meio loucas. As duas serão capazes até de se unir contra o Pedro;, adianta Claudio Torres, que estreia na tevê como diretor-geral da série. ;No fundo, a gente está discutindo a fantasia dentro do casamento, se faz bem ou mal às pessoas. Será o exagero disso que não funciona?;
Guel Arraes e Claudio Torres dirigem o seriado ao lado de Carolina Jabor e Selton Mello. ;Foi muito bacana o convite para dirigir o último episódio, fiquei contente demais;, conta o ator. Também estão no elenco Álamo Facó (no papel de Wilson, colega de Pedro na agência), Deborah Wood (como Silvinha, secretária de Clarisse) e Marcos Suchara (como Téo, o chefe de Clarisse que vive tentando convencê-la de que Pedro não é homem para ela). Os textos dos cinco episódios ; no ar sempre às terças, após Tapas & beijos ; são assinados por Arraes, Torres, Leandro Assis e Mauro Wilson.