postado em 09/12/2011 16:27
Brasília acaba de ganhar um espaço dedicado ao cinema de arte. Após o fim da estiagem cinematográfica, com o fechamento do Cine Academia e das salas do Embracine CasaPark, o Espaço Itaú Cinema abre as portas ao público no CasaPark. São oito salas, com lugares numerados e capacidade para receber até 1.157 pessoas.Nesta sexta-feira (9/12), todos vão poder conferir o mesmo padrão dos complexos de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e Porto Alegre. Na programação, filmes diversificados, privilegiando filmes nacionais e independentes como forma de incentivo à democratização da cultura no país.
A abertura para convidados foi realizada na terça-feira passada (29/11), com a exibição dos filmes Um Conto Chinês, de Sebastián Borensztein, O Garoto da Bicicleta, de Jean-Pierre e Luc Dardenne e Minhas Tardes com Margueritte, de Jean Becker.
Filmes para todos os gostos
Na oferta de inauguração estão documentários, ficções, desenhos animados, brasileiros e estrangeiros. O novo filme dos irmãos Dardenne (Jean-Pierre e Luc), O garoto da bicicleta e Minhas tardes com Margueritte, com o ator francês Gérard Depardieu, estão entre os títulos anunciados. A comédia estrelada por Robert De Niro, Ashton Kutcher e Sarah Jessica Parker, Noite de ano novo, inaugura a sequência com temática de festas de fim de ano. O filme baseado no programa televisivo Os Muppets apresenta a turma de bonecos liderados pelo sapo Caco. Inédito, o documentário Reidy ; A construção da utopia (dirigido pela atriz e diretora Ana Maria Magalhães) sobre o arquiteto Affonso Eduardo Reidy é uma das estreias nacionais. Assim como o novo documentário de Eduardo Coutinho, Canções.
Um dos longas concorrentes do 43; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2010, A alegria, da dupla Felipe Bragança e Marina Meliande, ocupa dois horários da programação. Uma das duas salas equipadas com aparelhos de projeção em 3D exibirá o desenho O gato de botas, com dublagem de Antonio Banderas, Salma Hayek e Billy Bob Thornton.
Também integra a programação a ficção brasiliense Simples mortais (de Mauro Giuntini). ;Estamos trabalhando com a noção de taxa de ocupação de no mínimo 30% para mantermos a economia do cinema equilibrada.
Com informações de Yale Gontijo.