Diversão e Arte

O carnavalesco Joãosinho Trinta morre aos 78 anos, no Maranhão

postado em 17/12/2011 11:44
Joãosinho Trinta durante a Feijoada Brasília, no Iate Clube, em dezembro de 2009

Morreu na manhã deste sábado (17/12) o maior carnavalesco da história do Brasil. João Clemente Jorge Trinta, conhecido como Joãosinho Trinta, de 78 anos, morreu em razão de um choque séptico, infecção generalizada, e por complicações provocadas por uma pneumonia e infecção urinária, informou o Hospital UDI. O carnavalesco estava internado desde o dia 3 de dezembro em estado grave.

O Hospital UDI do Maranhão confirmou a morte do carnavalesco, às 9h55 em São Luís (MA) ; às 10h55, no horário de Brasília. Segundo o médico Carlos Gama, que acompanhava o quadro do carnavalesco, o falecimento de Joãosinho Trinta era previsível, pois seu quadro piorou nas últimas 72h antecedentes à sua morte. No mês de maio deste ano, Joaosinho Trinta foi internado e permaneceu por mais de um mês hospitalizado com quadro de pneumonia e insuficiência cardíaca.

Joãosinho Trinta estava no Maranhão participando de projetos da Secretaria da Cultura do estado para a comemoração dos 400 anos de São Luís.

O sepultamento deve ocorrer às 10h da segunda-feira (19/12). O corpo será velado em São Luís, no Maranhão.

[SAIBAMAIS]Joãosinho Trinta foi homem que mudou os desfiles do Rio de Janeiro - e por tabela de todo o país. O homem que fez, em 1978, uma negra careca dançar com um príncipe. E naquele mesmo ano, declarou, respondendo a críticas de uma cambada de gente que só vive de teoria e teses concluídas a partir do próprio umbigo: "Quem gosta de pobreza é intelectual. Pobre gosta mesmo é de luxo, de beleza". A Beija-Flor arrasou naquele ano.

Em 2009, ele foi a estrela da festa de lançamento da Associação Recreativa e Cultural Unidos do Varjão, no Distrito Federal.

No carnaval de 2012, a Beija-Flor de Nilópolis ; escola onde Joãozinho Trinta ficou conhecido ; homenageará os 400 anos de fundação de São Luís, cidade natal do carnavalesco.

* Com a colaboração de Marcelo Abreu e O Imparcial

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